Volta Redonda 3 x 1 Fluminense (por Lucio Bairral)

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Volta Redonda e Fluminense em Volta Redonda.

Em um campeonato tão viciado, ora com seus Caixas D’água, ora com Rubinhos e Euricos, que é difícil acreditar em qualquer tipo de idoneidade, seja por parte da organização, arbitragem ou o que quer que seja.

O estado falimentar do Campeonato Fluminense de futebol é um exemplo do que falo. Recentemente o Olaria teve seu estádio levado à leilão. Campo Grande e São Cristóvão, clubes tradicionais, praticamente sem departamento de futebol profissional.

E nesse campeonato viciado, com cartas marcadas, o Fluminense entrou em campo, para fazer seu papel de vencer o jogo. Como em sua gigantesca história, onde quer que se pense futebol, é preciso mencionar o Tricolor.

Porque se existe o algum lugar onde se vista a camisa tricolor em um torneio, estaremos apoiando e cobrindo. Mesmo com todos os “senões”.

Entramos em campo com Cavalieri, Wellington Silva, Henrique, Gum e Léo Pelé; Edson, Cícero, Felipe Amorim, Danielzinho e Gustavo Scarpa; Fred.

O banco iniciou o jogo com Júlio César, Jonathan, Nogueira, Pierre, Osvaldo, Marcos Júnior e Magno Alves.

Com dez minutos de jogo, o primeiro problema do Eduardo Batista. Felipe Amorim sentiu uma lesão na coxa. Em seu lugar entrou Marcos Júnior.

Com 15 minutos, em uma falta na entrada da área, Scarpa bateu uma falta com muito perigo. Passou pela barreira e caiu próximo ao pé da trave

Aos 22 minutos, uma pixotada do Gum. Mais uma. Todos os méritos aos títulos conquistados, mas um banco urge. Para o bem dele. E do time.

Em um contra ataque, Vinicius Pacheco deu um toque para Tiago Amaral, tirando a defesa. Ele chegou de frente para o Cavalieri e só o trabalho de tirar do goleiro.

Esse gol colocou o Volta Redonda a frente do placar. Com 1 a 0, precisávamos melhorar no ataque.

E foi por isso que Eduardo Batista tirou o Edson para colocar Magno Alves.

Mas aos 41 minutos, em um chute cruzado do Volta Redonda, Wellington Silva vai na bola atabalhoado e com as asas abertas. Pênalti bem marcado.

A Tiago Amaral faz seu segundo e o segundo do Voltaço. E com o 2 a 0 no placar, o que já estava difícil tomou contornos de impossível.

Em um passe de Cícero, aos 46 minutos, Fred recebeu a bola de frente para o gol. Mas não conseguiu dominar e a bola foi tirada pela zaga. Na cobrança de escanteio, Gum veio por trás e cabeceou forte, forçando o goleiro a fazer uma grande defesa.

Foram os últimos lances do primeiro tempo e o Fluminense perdeu a oportunidade de diminuir o placar. A tarefa era cada vez mais complicada.

Veio o segundo tempo.

A vontade de vencer melhorou o volume de jogo, mas o nervosismo não deixava criar as chances.

E só dava Fluminense. Mas o tempo, irremediavelmente, passava.

A corrida era contra o tempo. Com algumas escapadas do Volta Redonda, que causavam preocupação em nossa defesa.

Os primeiros 15 minutos foram de uma tentativa implacável em busca do gol. A impressão era que a posse de bola era 90% para nosso time, tamanho ímpeto. E da intermediária para frente, dentro da área adversária.

E aos 17 minutos uma dessas saídas do time da casa. Um contra ataque em que ficaram frente a frente com o Cavalieri. Por sorte, o chute foi bem torto.

Mas nada estava suficientemente ruim que não pudesse piorar. Aos 20 minutos, em um lance que Henrique parou a jogada, recebeu o segundo amarelo e, por consequências, o vermelho.

A essa altura a Inês era morta. Na pausa para hidratação, aos 22 minutos, Eduardo Batista tentou a última cartada e tirou Léo Pelé para colocar Osvaldo.

Com 26 minutos foi um festival de chuveirinho para a área. Nenhuma jogada bem trabalhada ou ensaiada.

Os 30 minutos chegaram. E as bolas levantadas inutilmente continuavam a ser levantadas. Nenhum perigo para o Volta Redonda.

Já nos contra ataques eles chegavam com muito perigo. Não se sabe como a bola não entrou, aos 31 minutos. Seria o terceiro deles.

Com 35 minutos, o que é a tentativa, por parte do nosso técnico, de implementar um esquema de jogo, foi visto. Pelo lado do Volta Redonda. Nitidamente duas linhas bem desenhadas em sua defesa.

Impressionante como o Fluminense não consegue padrão de jogo. Nem no ataque, nem no meio, nem na defesa.

O tempo passava em campo. Até que Magno Alves deu um pique, tirou de um zagueiro e entrou na área. Esperou o defensor dar um carrinho e caiu. Absolutamente nada, mas o juiz marcou, aos 42 minutos.

O Frederico bateu, marcou e correu para pegar a bola no fundo da rede. Com o 2 a 1 no placar, será que daria para tentar o empate?

Não deu. Muito ao contrário. Em um contra ataque fulminante, Pedro Isidoro chegou frente a frente com o Cavalieri. Só teve o trabalho de tirar do goleiro. E com os 3 a 1, o jogo terminou.

Jogo em que a arbitragem não fez a diferença no resultado.

O fato mais gritante é que o time terminou o jogo com Daniel de volante, Scarpa de lateral, Cícero de zagueiro e Osvaldo de meia.

Diz muito sobre o padrão de jogo, que tanto demora a aparecer no time. Assim vai demorar muito mesmo.

Se é que vai aparecer.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @luciobairral

Imagem: lb/pra

1 Comments

  1. Faltou especificar o cartão de visitas do Henrique, no 1º gol do volta redonda.

    9 milhões pra isso, melhor seria ficar o Gum mesmo, de graça.

    ST

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