Diante de tudo o que foi visto nas últimas rodadas, terminar o jogo e não ter que fazer contas para não ficar na zona de rebaixamento foi um grande negócio para o Fluminense.
Questão de alívio mesmo. Ufa!
E vencer o Grêmio, independentemente de escalar seu time reserva – que já tem liga porque disputou 11 partidas do Brasileirão – é motivo para ganhar moral. Aliás, o Flu é e será dos poucos times a vencer a esquadra gaúcha duas vezes no certame.
Valeu também por ver um empenho maior dos jogadores, bem maior aliás – por que será? E justamente pelo empenho que o Fluminense conseguiu seus gols no começo das etapas, trazendo alguma tranquilidade que falta a quem tem que correr atrás no marcador.
Agora, é bom que se diga: no primeiro tempo o Grêmio perdeu pelo menos três gols feitos e voltou a ter oportunidades de ouro no segundo. E Muriel foi o melhor jogador do Flu na partida.
Velhos problemas tricolores continuam visíveis, como a fragilidade na saída de bola, a pré-finalização e, em caráter individual, a desastrosa atuação de Gilberto. E, por mais que Marcão tenha a simpatia do grupo e da torcida, será necessário um treinador com experiência para continuar o processo de salvamento do Tricolor no Brasileirão. Contudo, que não se repita a estupidez da contratação de Oswaldo de Oliveira.
Agora é esperar os próximos passos da gestão do novo Fluminense, com uma semana de trabalho antes do clássico diante do Botafogo, no próximo domingo.
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A nota do clube sobre a “violenta ação” dos torcedores no sábado passado desafia a inteligência do torcedor médio.
Primeiro, por mais que a situação seja indesejada, ela nunca acontece à toa. O torcedor não é bobo e sabe muito bem quem está ou estava de corpo mole etc. E se o torcedor sabe, os dirigentes também sabem. Ou alguém achou normal que quase nenhum dos titulares tenha comemorado o gol de empate diante do Santos, na chamada “noite das barbaridades” à beira do gramado?
Segundo, a alegação de prejuízo se limita a um tapume derrubado. Novamente indesejado, mas absolutamente insignificante diante dos Lucões da vida e companhia ilimitada, que ajudam a entender a quase bilionária dívida tricolor.
Alguém sabe dizer exatamente quantos jogadores o Fluminense negociou nesta temporada 2019, somadas as duas gestões?
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A enorme pressão da torcida, agora amenizada pela vitória sobre o Grêmio, deixa uma lição para os dirigentes tricolores: administrar o Fluminense equivale a cuidar de uma prefeitura no topo econômico dos municípios brasileiros. Por isso, não basta apenas ter claque na internet, subcelebridades de aluguel e blogueiros hipócritas que se fingem de “isentões”, e menos ainda a estranha ciência denominada “Boleirismo”.
Que a semana de relativa calma para o Fluminense dê uma lufada de lucidez nos dirigentes tricolores. Ainda é tempo de salvar a gestão. Na verdade, de começá-la.
Humildade e equilíbrio são itens recomendados.
E que venha uma grande vitória sobre o Botafogo.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
#credibilidade
Andel, acho que o Flu é um caso perdido.
Torcerei para que a gestão atual, que tem se mostrado tão incompetente quanto as anteriores das últimas décadas, não permita que, durante o seu mandato, terminemos entre os quatro últimos da tabela.
Torcerei para que, passados os três anos e meio que faltam, apareçam pessoas sérias e competentes, que elevem novamente o nome do clube para o lugar que merece.
O problema do Flu, assim como o do Brasil, é a falta de caráter de seus dirigentes. E da…