Inundado de lágrimas pela conquista do Ouro Olímpico pelo nosso surfista potiguar Ítalo Ferreira, emocionando a todo o Brasil, uma madrugada após verter em choro com a Rayssa Leal do skate, e sua conquista da medalha de Prata aos 13 anos de idade, tento voltar minhas ocupações ao amado e maltratado Fluminense.

Que histórias de vida, que emoção, tanto que está difícil pensar no jogo contra o Criciúma, que acontecerá nesta terça-feira, 27 de julho de dois mil e vinte e um, em Santa Catarina, às 7 da noite no estádio Heriberto Hülse, pela Copa do Brasil.

Enquanto sigo tentando dominar minhas lágrimas de muita emoção, por saber sentir ser brasileiro e me conectar tão simbioticamente com a sensação de pertencimento, de acolhimento e de ficar feliz pela conquista de um compatriota, me obrigo a questionar se os gestores e comissão técnica do nosso TRICOLOR conseguem ao menos tentar se conectar com o sentimento do TORCEDOR.

Não paro de pensar nas manobras majestosamente executadas por Leal e Ferreira, e tento me motivar a desejar ver em campo um Fluminense também alegre, feliz, malemolente, perspicaz e que consiga cooptar e entusiasmar os tricolores de todo o mundo.

Que nosso pavilhão oriente e inspire Roger a permitir e estimular que nossos jogadores possam executar em campo manobras com os pés, capazes de arrebatar corações fluminenses, para que conjuntamente no Olimpo, possamos fundir jogadores e nós torcedores em CORO (khoros) tal qual no Theatron da Grécia Clássica, também criadora da Olimpíada, que nos presenteou com essa maravilhosidade que é sentir os Jogos.

Vamos Fluminense, não só com garra e com raça, mas com harmonia e em uníssono transfundir nosso sangue em uma só Pira incendiar nossos corações, como outrora em nossa Gigante história, fizemos jus à conquista da Taça Olímpica, honraria a nós concedida e que é um grande motivo de orgulho.

Devolva-nos o prazer em mais que te acompanhar, ser uma só voz e se emocionar.

Vamos jogar futebol, Nense!