E vai começar enfim o ano de 2021 no nosso futebol. Em três dias estaremos jogando de novo na média dos campeonatos. Não teve dezembro, janeiro, amigos de x contra amigos de y, Copinha e outras chatices, mas também não vai haver férias e nem pré-temporada.
Assim sendo, será fundamental fugir da ida à pré-Libertadores no dia 9, aos 3.500 metros da altitude de Cuzco, nos Andes peruanos.
Já que não deu para garantir no campo, cabe-nos torcer pelo Palmeiras deixar essa encrenca com o Grêmio.
De qualquer modo, o Estadual vai ter de ser a pré-temporada improvisada. Não vai dar para reclamar de time alternativo em algumas rodadas esse ano; afinal, o Flamengão desse ano permitirá isso pela relativa longa fase de classificação, além de Vasco e Botafogo em profunda crise. Fluminense e Flamengo tendem a sobrar e podem administrar a competição, só cuidando pra não cruzarem na semi.
Aí poderemos pensar em contratar e renovar. Nem pretendo discutir os nomes ventilados aqui, pois já estão dividindo a torcida, mas faço questão de lembrar alguns parâmetros para essa temporada com Libertadores.
Nao pensar em jogadores só para serem titulares absolutos. A correria da temporada e a competição internacional somada vão fazer usar todo mundo. Nomes que cabem entre os 22 serão úteis.
A garotada é ótima, mas temperar com gente de experiência internacional não fará mal. Claro, desde que sejam nomes de qualidade e que caibam no esquema, mas times vencedores têm equilíbrio. Entre essas origens de jogadores, como foi feito na temporada anterior, meio que por acaso e que merece ser refinado em seu processo. Talvez falte isso e aí a torcida, a princípio, reclama com razão.
Agora, jogador se prova em campo. Muita contratação que viram cheias de expectativas morreram na praia e vice-versa. Somado a um time sendo montado já disputando partidas oficiais, exigirá certa paciência e equilíbrio na análise de todos.
Oxalá a tenhamos. ST.