É, Marcão. Sua primeira fase no comando do time sobreviveu aos jogos contra o Atlético mineiro, e passou dignamente, no que se refere a pontos, pelos confrontos na parte de baixo da tabela.
No quesito bola as contestações são muitas e, a meu ver parcialmente justas. O time tem alguns avanços e não dá pra dizer jamais que temos a mesma coisa de antes. Temos é outros problemas que estavam escondidos.
O time toma pressão da Chapecoense, como tomou do Atlético Mineiro e do Bahia. Tomou sempre que teve um resultado bom a defender. Difícil era ter um resultado positivo a defender com o técnico anterior.
É complicada a situação física desse elenco que quando treina, o faz por 90 minutos, isto é, não treina. Reflete em imagens de jogadores gordos no CT, ex-jogador que chega no novo clube e detona o ex-técnico, o elenco basicamente vinha se virando sozinho sem orientação e preparação.
Agora temos um treinador ainda iniciante, Marcão, no seu trabalho mais difícil, mas que já deu uma refinada na saída de bola, colocou mais pressão no início dos jogos, retomando pontos de antigos trabalhos, mas que naturalmente vai ter dificuldade pra fechar as partidas com um time tão mal condicionado.
Contudo, parece suficiente para não ser um ano de sufoco e nessa semana mostrou isso. Para ir mais longe, o que seria algo na Copa do Brasil ou vaga na Libertadores pelo Brasileiro, precisa de alternativas táticas e condicionamento.
Só o tempo vai dizer, mas acho que ele merece um pouco de confiança. ST.
A solução para os problemas dentro de campo, não será apenas a substituição do Nenê por André.
Há que se abdicar desse esquema de dois pontas abertos que já se mostrou ineficaz ofensivamente, e vem ficando cada vez menos efetivo defensivente.
O problema físico é fruto da falta de treinamentos dentro do clube, e isso é de responsabilidade de todos: clube, treinador, jogadores.