PARTE 2
Prezado leitor,
Virado o jogo, aumenta a tensão. Será que desta vez vai?
Passamos perto em 1988, 1991 e 1995. Chegou a nossa hora?
Uma semana depois teríamos o Palmeiras que, no ano anterior, perdera a grande oportunidade de ser campeão. E parte do fracasso do Alviverde tem como parcela a inesquecível recuperação de nosso time.
A suspeita de que o time paulista “entregaria o jogo” era muito maior. Há uma rivalidade ferrenha entre corintianos e palmeirenses (até romantizada nas telonas). E em 2009 a derrota do Coringão para o clube de regatas deixou claro isso.
Eu iria além: era uma certeza de que os três pontos seriam nossos.
Semana longa de ansiedade e chega o dia. Quem não se aventurou a ir para SP de avião e em seguida partir para Barueri de van (meu irmão fez isso, e decidiu de véspera) fez como muitos de nós: reunião na casa de um, churrasco na casa do outro, claro que regado à cerveja. Um calor insuportável!
E começa a partida. E a bola não entra. O time não se encontra, mesmo com o “apoio” de todo o estádio.
A máxima funcionou: quem não faz toma. Palmeiras 1 a 0. E um gol que Dinei nunca mais repetirá. O fantasma do quase nos assombrava…
Mas o empate veio. Um belo gol de Carlinhos
E o gol da vitória? Era questão de tempo.
Mas o tempo passava, o primeiro tempo acabava, os 45 minutos finais davam ar dramático ao jogo.
Eis que Tartá, cria do clube e que oscilou muito na busca de um lugar ao sol tricolor, faz o gol da virada. O gol da vitória!
O jogo acaba. A confiança aumenta. A ansiedade também.
À espreita de 05 de dezembro de 2010, o dia final. O jogo derradeiro, o último passo para a glória.
E que venha a parte 3!
Saudações
Sempre
Tricolores