Semana passada, escrevi neste espaço que era tempo de decisões e não importava mais nada.
Só que, infelizmente, a Comissão Técnica não pensou assim e escalou um “mistão”, tirando os dois principais articuladores do time (Cícero e Scarpa) e escalando a defesa reserva. Ou seja, não estavam ligando para a decisão da Taça Guanabara. Podem vir com argumentos técnicos, de fisiologia, de preparação ou que achavam que tinham condições de vencer com mais da metade do time reserva e blá, blá, blá…
A verdade nua e crua é que cagaram e andaram para a decisão da Taça Guanabara.
Conclusão: menos uma taça em Laranjeiras e mais uma em São Januário. Simples assim. Binário. Matemático.
Esse pessoal deve pensar que somos o Barcelona, que podemos escolher taças e que ganhamos dois títulos todo ano. Lá se vão três, sem conquistas.
Mas, vá lá. É passado.
O que importa é que nessa quarta temos uma decisão nacional. Os principais jogadores de armação estão descansados. A defesa também. O time é bom, melhor que o adversário. Não tem desculpa para não trazer o caneco para Álvaro Chaves.
Sim, são onze contra onze, futebol é decidido em campo e lá do outro lado tem onze batalhando pela mesma coisa que o Fluminense. Então, que se transformem em vinte e dois. Corram dobrado. Não percam disputa de bola e façam gols.
Se for preciso furar a bola, que a furem. Se for preciso zunir para fora do estádio, que o façam. Pressão no juiz e no adversário o tempo todo. Eles têm que saber que do lado tem cá tem onze jogadores que se transformaram em vinte e dois e que vinte e dois contra onze é covardia.
Milhares de tricolores pegarão estrada para ver o jogo. Eu, inclusive. Portanto não quero voltar de viagem ouvindo as desculpas esfarrapadas por uma eventual perda de título: “Foram os desígnios de deus”, “deus não quis, vamos lutar”… Deus é o cacete. Deus não entra em campo, não chuta a bola e do outro lado tem adoradores dele também.
Sem desculpas.
A nossa parte faremos: viajaremos e apoiaremos até o fim.
Façam a parte de vocês.
Tragam a taça
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @mvinicaldeira
Imagem: MVC / PRA
Em tese, a premissa do Levir é que na TG, nas semi e final, há uma segunda chance e a primeira liga é tudo ou nada, uma única e decisiva partida, porém, jogador de futebol, ganha uma salário muito elevado, se levarmos em conta a massa torcedora de assalariados, deveriam dar uma cota de suor significativa, pois ocupam uma posição privilegiada em nosso país… um esforço extra, não seria nada de mais, afinal, um título, e mais ainda, um título nacional, alavanca a carreira e dá projeção…
Concordo com você, Xavier.
São cinco clássicos que o Flu não vence.
ST