Ele foi um dos maiores jogadores de todos os tempos. Depois de uma longa temporada, retornou ao futebol e se tornou um dos maiores cronistas do nosso esporte. Definitivamente, Tostão é um sujeito especial. Nesta quinta (25), o craque completa 77 anos.
O que pouca gente sabe hoje é que, como torcedor tricolor, Tostão fez tudo para jogar no time de seu coração mas não conseguiu. Naquele tempo, com a Lei do Passe, os clubes detentores é que decidiam o destino dos jogadores. E o Cruzeiro, depois de promover um leilão que duraria semanas, negociou Tostão contra a vontade em 1972 – o atacante declarou publicamente que só sairia de Minas para jogar no Fluminense.
O que não deu certo com Tostão acabaria acontecendo com outro torcedor tricolor, também tricampeão mundial. Gerson queria encerrar a carreira no Fluminense e acabou conseguindo, sendo campeão carioca em 1973.
Tão torcedor do Fluminense quanto Tostão, sem também ter jogado no clube, era outro craque imortal da Seleção Brasileira: ninguém menos do que Leônidas da Silva.
Colaboração de @p.r.andel
Reproduções: Jornal dos Sports, 1972
Essa eu não sabia, hein?! Depois da aposentadoria, o clube deveria ter se aproximado dele, até porque entende muito do jogo.