Quando comemoramos a classificação para Libertadores, em especial na fase de grupos, como uma grande conquista estamos nos apequenando diante de todo ofutebol brasileiro e de nossa história.
Um clube grande e com a tradição do Fluminense, mesmo com os recentes riscos de rebaixamento, não pode ter essa atitude, que caberia com todo respeito ao Fortaleza, ao Ceará, o Bahia, o Bragantino e o Goiás, entre outras agremiações emergentes no futebol brasileiro ou que, embora tradicionais, há muito estejam afastadas do pódio.
Realmente, não consigo entender essa felicidade superlativo de se atingir algo que, diante da classificação de seis a oito clubes para a Copa Libertadores, quase a metade dos participantes do Brasileirão, seria a nossa obrigação pela grandeza do Fluminense.
Não chegar à Libertadores, aí sim, ao meu ver seria um fracasso.
Essa classificação é importante e respeitável, mas está longe de ser uma grande vitoria e esse não é o Fluminense que passei a amar desde criança. Não é o Fluminense que eu quero.
O meu Fluminense comemora títulos, não classificações.