Já deu. Tentei acreditar, ser otimista. O elenco do Fluminense, dentro da realidade do futebol brasileiro, tem condições de brigar em todos os campeonatos que disputa (ou disputou), portanto, tenho, sempre, aquela sensação de que, agora, vai. Por esse mesmo motivo, as decepções são grandes quando assistimos ao que aconteceu nas eliminações ante América e Goiás.
Resistia à ideia de oxigenação. Cedi a ela. Dessa turma, parece, não se consegue extrair mais nada. A zona de conforto tomou conta de parte do elenco. Principalmente, dos jogadores que diferenciam o Fluminense de grande parte dos participantes da Série A. “Se der, deu; se não, a zaga falhou, o árbitro prejudicou, o adversário marcou bem, estava quente, estava frio ou sei lá o quê”. Um dos indicadores mais significativos é a queda de rendimento nos últimos 45 minutos dos jogos recentes. Leva a crer que até a preparação física está meia-boca.
Como já não há mais tempo para mudar alguma coisa, vou torcer para que o segundo turno transcorra diferentemente de 2013. Ano passado, até a 18ª rodada, o Fluminense tinha, apenas, 19 pontos (5 vitórias, 4 empates e 9 derrotas; 21 gols pró e 26 contra). Atualmente, são 30 pontos (9 vitórias, 3 empates e 6 derrotas; 28 gols pró e 16 contra). Diante desse quadro, 17 pontos, necessários para a permanência na primeira divisão, serão fáceis de obter nas 20 partidas restantes.
E a Libertadores? Possível. Mas, não vejo vontade dos caras para correr atrás da classificação. Só tédio.
Seleção
E a mesmice entrou em campo na sexta-feira passada. A questão não é só o time titular ter sido formado por oito que disputaram Copa. É muito mais do que isso. Não há indícios de renovação e nem de mudanças na forma de jogar. Phillippe Coutinho, talvez, seja um dos únicos nomes cuja qualidade técnica chame a atenção. Pouco. Éverton Ribeiro é bom, merece um lugar, mas não o vejo superior a Oscar ou William. Idem para Ricardo Goulart. Tardelli, com seus poucos altos e muitos baixos, é jogador de time.
Quanto ao esquema tático, continuamos com o Neymar FC. Oscar, William e Tardelli também optaram pelo individualismo. O passe, só quando percebiam uma muralha à frente. Mesmo assim, foram toques para os lados ou para trás. Nenhuma jogada trabalhada. É bola no Neymar e… Resolva! Óbvio, que, em regra, não funcionará. Uma vitória aqui, um empate ali, mas, no geral, fracassos e fracassos.
Colômbia
Não entendi o motivo da pancadaria. O bom time colombiano abriu mão do jogo para caçar os brasileiros. Em especial, o Neymar. Cuadrado, um dos destaques da seleção na Copa, estava alucinado. Dessa forma, James Rodríguez, que tem uma técnica elevada, ficou perdido em campo. Se optassem pelo toque de bola, certamente, teriam dado trabalho.
Eliminatórias
Tenho ouvido muito a teoria de que o Brasil terá pela frente as Eliminatórias mais difíceis de sua história. No começo, achei exagero. Mas, com o andar da carruagem, a tendência é essa mesma.
As seleções da Argentina, Colômbia, Chile, Equador e Uruguai são, também, candidatas às vagas. Dunga terá que definir uma forma de jogar para as viagens e outra para cá. Não dá mais para achar que o Brasil ganha dos times da América do Sul em qualquer lugar. A Copa América dará uma boa noção das dificuldades.
A frase que parece, mas não é
“Aquela palavra ‘macaco’ não foi racismo da minha parte” – Patrícia Moreira, torcedora do Grêmio.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @MauroJacome
Imagem: territorioat.wordpress.com
Desisti, não vejo mais os jogos (espero final pra ver o resultado no computador). O time não dá tesão, nem que seja pra ver uma derrota. Acho que desde 1959, quando pela primeira vez vi a gloriosa camisa jogar, me sinto assim. E olha que na época da terceirona, ainda morando no Rio, fui a todos os jogos no antigo maraca.
vamos ver ano que vem.
Saudações Tricolores
Concordo totalmente contigo. Hoje, em função do que foi dito, deve ser uma pedreira….
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