Apoiemos. É o papel que nos cabe. A rapaziada de Xerém tem se colocado à prova e tem se portado com valentia. Vemos no suor que escorre ao final dos jogos, vemos nas lágrimas que umedecem os olhos do comandante Abel
Mas o caro leitor sabe do que eu falo, dos profetas do caos, daqueles que, através das suas redes sociais e dos seus sites, vociferavam durante os meses de dezembro, janeiro e fevereiro passados, que o Fluminense estava rumando em direção ao fundo do poço.
Se o jogo não vale o quanto pesam as camisas, serve pelo menos para Abelão observar a garotada e ver com quem vai poder contar em nossa jornada continental
Vou ignorar o fato de o clube social e os esportes olímpicos terem sido abandonados faz tempo, focarei apenas no futebol, senão precisaria de um livro e não de uma coluna aqui no Panorama
Quem viveu a década de 1990 e viu o clube arrasado em todos os sentidos não pode conter a emoção de perceber que a grandeza está sendo totalmente recobrada
O Fluminense está formando atletas e cidadãos. O projeto pedagógico é voltado para isso. As famílias chegam junto. Os jogadores recebem aulas, palestras, participam de projeto de cidadania, enfim, um sem número de ações para formar cidadãos
É bonito ver o empenho dos garotos para fazer o time vencer. Isso ficou nítido na partida contra o Grêmio. Scarpa vem sendo o jogador mais regular do time
Se o voo permanecerá fazendo a conexão entre Álvaro Chaves, Mário Filho e os corações tricolores, apenas o futuro – e quem faz o futuro do Fluminense – pode nos dizer