Resta saber se vamos recuperá-lo (com a ajuda do próprio, evidentemente) ou se repetiremos erros grosseiros que se acumulam quando grandes vencedores com a camisa tricolor deixam as Laranjeiras
Mantendo a consistência defensiva, aprimorando as opções de contra-ataque e a distribuição de bolas no meio de campo e aumentando a eficiência do último passe e das finalizações, dá pra chegar
Domingo, temos o Botafogo pela frente, um rival que já nos bateu duas vezes este ano (e só não foram três graças a um gol espírita de Gum). Temos obrigação de resgatar a nossa dignidade
Hoje, você está de volta às arquibancadas. E sabe aquela história da arquibancada fazer de tão desiguais todos iguais? Vou ter o prazer de me sentir assim. Vou ter a nobreza de me sentir tão nas nuvens como Nelson, Castilho e Ézio. Serei, como todos somos, tão capazes em influenciar o destino das batalhas quanto cada um deles
Como poderemos nós, medir um amor desses? Como poderemos nós, desacreditar em um clube que nos ensinou que somos nós a força e a energia para ir adiante, mesmo quando não se acredita mais?
Depois de todo o caos do ano passado, parece que não aprendemos com nada: fora de duas competições e praticamente dando adeus ao título do Brasileirão, isso se tivemos alguma chance um dia – fizemos questão de dá-la aos times rivais
Ser e torcer. Talvez mais que a própria arquibancada, o sentimento puro e verdadeiro seja o denominador geral da igualdade universal em uma torcida, seja ela exercida pela nobreza da presença física e obviamente espiritual para os impedidos pela geografia ou por uma passagem de planos
Respeito para com os tricolores de todo o Brasil e principalmente os de Brasília, tão apaixonados e com raras oportunidades de ver um jogo em seu estádio local – desta vez, ainda pagando ingressos caríssimos em mais um show de genialidade administrativa