Melhor pensar quem é que está perdendo com tudo isso. E, com quase total certeza, não são os clubes, com suas perdas de mando de campo, multas, portões fechados etc
É justa a associação do Flamengo com o crime pela conexão entre episódios em si dissociados? Eu tenho certeza que não. O Flamengo não é um clube de bandidos. Assim como o Fluminense não é o clube do tapetão
Diretamente da Casa Vieira Souto, onde seu bife é tudo, mais uma edição do nosso programa semanal de debates, com Paulo-Roberto Andel, Ricardo Goulart e Zeh Augusto Catalano
Não me refiro ao que ele vai dizer disso tudo, mas ao que pensa mesmo. Seria necessário conhecê-lo mais para arriscar, pois à distância as informações são pouco confiáveis e contraditórias
É preciso enxergar mais longe para perceber que se há um Drubscky, é porque alguém o trouxe. Se há conflitos internos, é porque quem deveria controlá-los é pusilânime. Se há dívidas, é porque quem deveria zelar pela ordem financeira do clube não o faz
O Fluminense tem sido incompetente em campo e temos o direito de exigir melhorias, ninguém que ver o time se afundando cada vez mais, ninguém quer que 2013 ou outro ano negro qualquer se repita, mas temos o dever de saber os limites
Pouco importa quem será a solução travestida de treinador, pois não será uma solução. A menos que a diretoria assuma sua direção. A menos que os funcionários do clube que trabalham nas quatro linhas sejam cobrados e tratados como funcionários. Quem não rende não joga. A menos que quem mande tenha comando e respaldo
No epicentro disso tudo, três personalidades muito parecidas. Uma dentro de campo, duas fora dele. Autossuficientes, completamente avessos a críticas, senhores da verdade. Personalidades marcantes, que tendem a entrar em choque com qualquer outro galo no terreiro
Veio buscar no Rio de Janeiro e, mais especificamente no Fluminense, que lhe abriu as portas, a sua Pasárgada. Regiamente remunerado, cercado de bajuladores aos borbotões e de mulheres disponíveis à sua lascividade, tornou à sua mansão, a “casa da mãe Joana”, pretendendo fazer do Fluminense a sua extensão
Logo mais tem mais na provável complicação no Couto Pereira, contra um adversário que busca recuperação. Tomara que o Flu faça valer sua tradição de se superar nos momentos mais improváveis. Se cabe um consolo, pelo menos não estamos enfrentando o Coxa na rodada 38 em 2009. A situação pontual era muito pior, por incrível que pareça. O que está longe de significar que os momentos atual e logo adiante estejam sob controle