O Flu foi melhor de novo. Bons ventos sopram nas imediações do gramado centenário. Ainda é cedo para qualquer arroubo, mas aquela velha promessa no coração vota a bater
Que diferença deste para o Fluminense do fim de 2015 e início de 2016. Resumindo: time grande precisa ter treinador de ponta. São as conquistas que marcam a história dos clubes e os profissionais competentes, os que se encarregam de escrevê-la
Se tudo isso aliar-se a um compromisso com o coletivo e com o time, há muito de bom a se esperar. Não digo apenas vencer jogos a curto prazo – claro que seria ótimo ganhar a primeira Primeira Liga e o carioquinha – mas criar um padrão de jogo que nos permita o favoritismo em qualquer campeonato que disputemos
O fato de o rival ter atuado no meio de semana e feito uma longa viagem não chega a ser uma vantagem para nós. Que ninguém se engane, eles entrarão com a faca nos dentes e, para batê-los, teremos que atuar da mesma forma. Garra e dedicação até o último segundo se farão necessários
Precisaria somente atender bem às nossas necessidades e nos livrar de a cada rodada ter deslocamentos aéreos e/ou rodoviários e mais despesa sem garantia alguma de retorno financeiro no estádio novo (é coisa rara um estádio lotar hoje em dia no Brasil)
Não foi uma estreia de encher os olhos. Tivemos uma equipe alternativa diante de um adversário desmotivado e que, igualmente a nós, usou os reservas. Mas a primeira partida de Levir Culpi no comando do Fluminense fez a torcida sentir-se melhor
Se for assim, é melhor não lutar por mudanças no futebol e ficar disputando clássicos inúteis, com equipes cada vez mais fracas, que só servem para passar vergonha no Campeonato Brasileiro
Para se ter um clube forte e vitorioso como todos nós almejamos é necessario uma torcida fiel e atuante, um bom elenco de jogadores, uma boa equipe administrativa que controle a gestão financeira e um competente departamento de futebol, aí incluídos o treinador, o gerente e o vice presidente de futebol