Ainda há tempo para fazermos uma temporada digna. Vencemos nossos três últimos jogos, não se esqueçam. Mas sem encorpar o elenco, nem Jesus Cristo daria jeito, que dirá o Abel
Que a partir desse fim de semana, as almas tricolores se tornem presentes em cada uma das batalhas que ainda nos restam e que os corações, juntos, caminhem rumo à vitória dentro de campo e pela superação fora dele
Evidentemente, se a partida fosse contra a Portuguesa eu não me arriscaria a criticar a postura de Abelão, mas, num clássico, penso eu, não se deve correr tamanho risco
Não discuto o mérito da sua decisão. Ele é o treinador e é regiamente pago para planejar e executar o que for melhor para o time. Assume os ônus e os bônus de suas decisões e deve ser cobrado ou celebrado por isso
As torcidas em geral costumam ficar ansiosas no início do ano, querendo ganhar até no cara ou coroa para escolha de campo. No primeiro revés, parte dela começa a questionar o trabalho e o desempenho da equipe, deixa de apoiar o time e passa a reclamar constantemente dos jogadores e comissão técnica
Abel tem sido um grande observador e já conseguiu imprimir a marca da vontade, a cara de guerreiro que caracteriza o Fluminense. Não faltou vontade contra o Inter, faltou o resto. E desse resto precisaremos de vez em quando para não ficarmos apenas na vontade. Olho vivo
Posso até exagerar em minhas comparações. Mas que Orejuela tem me feito lembrar Carlos Alberto Pintinho, isso tem. Fisicamente e pelo fato de não errar passes e tampouco cometer faltas
Lembrando que na estrela do time, Gustavo Scarpa e o Richarlison, que vem destruindo na seleção sub-20, não jogaram. Nem o lateral direito titular, Lucas.
O começo de temporada já se inicia com um clássico. Que não haja cobranças sobre uma equipe em formação em um campeonato que nada vale. Deixemos Abel trabalhar com tranquilidade