Conformar-se com mais um ano de luta contra o rebaixamento, conformar-se com a mediocridade de um treinador que não está à altura da nossa história é apequenar-se.
Torçamos para que neste domingo, com possivelmente alguns reforços regularizados e algumas mudanças no time, o Fluminense não pague mico outra vez. O Voltaço jogará em casa e provavelmente terá o “apito amigo” a seu lado
A Primeira Liga é o assunto em foco, seja nos jornais, nas TVs, nas ruas e até por aqui no Panorama. E a Liga merece toda nossa atenção, se realmente desejamos alguma mudança no futebol brasileiro. Mais do que um torneio, ela é um embrião que formará o alicerce para a quebra do paradigma que estamos acostumados
Para que não sejamos cúmplices com o desserviço que FFERJ e CBF prestam ao futebol carioca, parece-nos que a única alternativa para ajudar a pôr fim à atual situação é fazer o exatamente o contrário do que eles desejam: continuar alimentando com nossas bandeiras e dinheiro o negócio espúrio que virou nosso campeonato local
Dos doze integrantes, dez participam da Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro da CBF, ou seja, metade dos participantes do Campeonato Brasileiro pertencem à nova Liga. Se estes se mantiverem unidos, vocês acham que a CBF irá peitar e ameaçar a existência da sua principal competição de clubes?
Aquele torcedor que junta suas moedas para pegar o trem, o metrô, o ônibus e saltar na Radial Oeste, acompanhando a procissão verde, branca e grená, para onde vai?
Não gosto muito desses modismos que existe no jargão do futebol (propor o jogo, oscilar, verticalização, intensidade, encaixar a marcação) e que os especialistas, os que sabem até do campeonato de Burkina Faso, adoram
Em nenhuma competição o Fluminense pode entrar para ser como as chuvas de janeiro, de forma passageira. Ele tem que entrar para fazer história e marcar seu nome nela
Eduardo Baptista terá muito trabalho pela frente. Torcemos para que ele, com sua calma, possua a sabedoria necessária para fazer as escolhas certos nos momentos certos. E que disponha de tempo para implantar a sua filosofia de trabalho.
Sou da geração do torcedor Careca (o maior das arquibancadas cariocas), de Armando Giesta, o famoso Seu Armando da Young Flu, de Zezé da Força Flu e tantos outros. Duvido que algum desses algumas vez tenha chamado o Flu de Pateta ou coisa que o valha
Primeiro jogo, novos camaradas, velhas novidades, um ano que começa com esperanças. Nenhuma análise aprofundada cabe aqui a respeito do jogo contra o Shakhtar, numa copa de regulamento curioso que já tem seu campeão
No mais, que 2016 seja o ano da redenção tricolor em campo, com os títulos que almejamos e, fora dele, com a escolha do melhor candidato para a sua presidência, com eleições limpas e pautadas pelo debate de ideias; que seja um ano de menos vaidades, menos eu próprio e mais Fluminense
Seria precipitado dizer qualquer coisa agora sobre o time e mesmo depois da American Tour que começa no próximo domingo. Vamos dar tempo ao tempo, deixar que Eduardo Batista trabalhe e depois cabe uma análise mais justa e racional do cenário