Sorria pra chuchu… (por Marcelo Vivone)

Sorria, é tempo de sorrir, sorria…

Sorria pra chuchu, que o campeão é Flu… O final desse antigo canto entoado pela nossa torcida, todo mundo sabe. E como o tricolor tem motivos para sorrir ou gargalhar nos últimos tempos. São 2 títulos brasileiros em 3 anos, um copa do Brasil em 2007 e o título carioca de 2012. Fizemos ainda uma linda campanha na Libertadores de 2008, torneio do qual quis o destino que não fôssemos campeões. Para completar, são 3 presenças na taça Libertadores em 3 anos, ou 4 nos últimos 6 anos.

A história do Fluminense na formação do futebol nacional é reconhecida por todos aqueles que se interessam pela história do futebol 5 vezes campeão mundial e têm um mínimo de compromisso com a verdade. Lamentavelmente, há inúmeros falsos jornalistas que insistem em negar o passado do nosso pavilhão. Mas o certo é que é desnecessário enumerar todas as contribuições à história do futebol nacional das nossas cores, sejam elas brancas e cinza, ou verde, branco e grená, para uma torcida inteligente como a nossa.

O título conquistado ontem serve para confirmar que o Fluminense, depois de um breve período destoante com as suas tradições e a sua história, está de volta ao lugar de onde nunca deveria ter se ausentado. Embora seja sabido que ainda falta alguma coisa em termos de estrutura, os resultados atestam o retorno do glorioso clube das Laranjeiras aos tempos de vitória e hegemonia do futebol nacional.

Um clube com tanta história como Fluminense viveu o seu ocaso nos anos 90 do século passado e começou a recuperar-se no início do novo milênio. Fizemos algumas boas campanhas no campeonato brasileiro nos anos de 2001, 2002 e 2007, mas esse reerguimento foi pouco para um clube com a pujança de outrora de um clube tradicional como o tricolor das Laranjeiras. Mas o tempo é o melhor remédio para curar qualquer ferida.

No pior momento da nossa história, fomos vilipendiados pelos nossos rivais e, pior, massacrados por aqueles que compõem as redações dos jornais de todo o país. Por uma simples questão de revanchismo, a imprensa, composta em sua maioria por torcedores rubro-negros travestidos de jornalistas, aproveitou-se dessa fraqueza interna do nosso clube para tentar derrubar o único rival local que sempre foi superior ao seu clube de coração.

Hoje, a torcida tricolor vive um momento auspicioso em sua história. Além dos títulos acima enumerados, o torcedor vislumbra um futuro de comemoração de muito mais títulos. Visto o panorama atual, não há como não prever a conquista de mais troféus. Temos uma diretoria competente e muito séria, uma das melhores (se não a melhor) formações de base do país e o melhor patrocinador entre todos os clubes brasileiros.

Concomitante a tudo isso, nós tricolores ainda vivemos um período histórico e de ebulição na política interna. Conforme descreveu muito bem o amigo Marcus Vinícius Caldeira, a aprovação dessa nova categoria de sócio coloca a torcida como peça fundamental na engrenagem de um clube que é originalmente e fundamentalmente de futebol. É com certeza um momento ímpar na nossa história.

Merecidos agradecimentos à Unimed e, principalmente ao seu presidente, Celso Barros. Essa empresa foi fundamental ainda no final da década de 90, quando acreditou no projeto de ressurgimento de um colosso que por vários erros tinha perdido o rumo da história. É muito fácil para os críticos encontrarem defeitos ao longo desses quase 15 anos dessa parceria. Eu mesmo tenho várias críticas ao formato da história Fluminense/Unimed, mas é digno de registro e louvor o que a marca Unimed fez pelo Fluminense. É certo que a Unimed também lucrou muito em todos esses anos, mas nos piores momentos é que conhecemos os nossos verdadeiros amigos e é preciso que todo tricolor seja grato a essa empresa.

Gostaria de expressar minha gratidão também aos jogadores e ao nosso técnico. Gostaria de prestar uma homenagem especial ao Abel. Como sabem todos os leitores que perdem o seu tempo lendo as colunas por mim escritas, não sou daqueles que compõem o grupo de fãs do nosso treinador. Mas o momento é somente de agradecimentos e exaltação de suas qualidades individuais.

Nosso treinador teve papel especial desde o momento em que pegou um grupo esfacelado por conta da saída de um treinador que é dos maiores traíras e covardes do futebol nacional. Abel, com seu jeito coerente e honesto, conseguiu unir o grupo lá no meio de 2011 e começar uma arrancada que culminou com a conquista de ontem do título nacional. Abel e a sua filosofia de privilegiar o grupo em detrimento do individual, trouxe ao Fluminense o comprometimento de jogadores como Fred, que hoje é um exemplo para todos os jogadores do elenco. Ele conseguiu, sem dúvida, formar um grupo obstinado e campeão.

Por fim, meu último agradecimento, esse em nome de todo o Panorama e do Flu News, vai para a Axé Flu e seu presidente, Cláudio Bottino, que recebeu a mim e a meus amigos com muito carinho na tarde de ontem. Para quem não sabe, a Axé Flu é a maior torcida organizada do Fluminense de fora do Rio de Janeiro e tem uma sede própria que é aberta para cada um dos jogos do nosso tricolor. Assistir aos jogos em sua casa é sempre um programa agradável e de confraternização com a grande torcida que o nosso time tem na Bahia. Obrigado presidente e Axé Flu.

Marcelo Vivone

TETRA Panorama Tricolor/ FluNews

@PanoramaTri

Contato: Vitor Tetra Franklin

2 Comments

  1. E que o Bahia fique e que o Vitória suba para a Axé Flu ter mais alegrias de perto!

    Valeu Vivone!!!

  2. É Tetraaaaaaaa !!!!! Salve AXÉ FLU e vamos prá cima Fluzão quero gritar campeão ….

    Abraços Fraternos Vivone

    Marcelo Jorand

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