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Um dos maiores desafios para quem publica regularmente nesta casa é não se repetir. Buscar o novo, o outro ponto de vista, o ângulo diferente. O maior problema é que nosso ator principal, o Fluminense, não colabora muito no sentido da novidade.
A derrota para o Atlético Mineiro, assim como havia sido para o Inter, embora noutra circunstância, ajuda a refletir bem sobre o cenário tricolor.
Basicamente, perdemos numa tarde de extrema infelicidade da nossa defesa, muitas vezes fragilizada nos lances pela improvisação de um ex-jogador como líder do setor, movimento esse que atende a interesses empresariais e, quem sabe, de quartos, mas não do clube. A necessidade de escalá-lo já custou algumas derrotas nesta temporada, além de um prejuízo direto de dezenas de milhões de reais, se somarmos os fracassos na pré-Libertadores, Sul-americana e Copa do Brasil. Definitivamente, não é o caso de planejamento.
Pode-se reclamar da arbitragem deste sábado, e é justo, mas dificilmente escaparíamos da derrota do mesmo jeito. Mais uma rodada se passou e, caso vença o Botafogo logo mais, o líder Palmeiras aumentará sua vantagem de pontos e número de vitórias sobre o Flu. Sem afrontar os mais nobres sentimentos da torcida, parece claro que a disputa pelo título acabou, não matematicamente, mas na prática. A luta é pela vaga na fase de grupos da Libertadores.
E aí pensamos: o time que vai brigar pelo seu primeiro título sul-americano é esse, com um ex-goleiro claudicante? Um ex-volante desequilibrado e vociferante com futebol anêmico e sem ritmo de competição? Uma promessa no ataque que não faz gols? Um ex-jogador no ataque para dar o arranque de bola? Honestamente, o Flu não pode depender de Fábio, Felipe Melo, Marrony e Willian Bigode para absolutamente nada se quiser conquistar um título relevante. Ao mesmo tempo, para sustentar jogadores pós-carreira sem retorno esportivo, a saída é rifar as promessas a troco de mariolas.
Resultado: um Fluminense sem títulos e condenado a não formar nenhum ídolo, a receita perfeita para o apequenamento e posterior desaparecimento enquanto instituição desportiva.
Agora, se o discurso de coitadismo continuar sendo a norma, fica como está. “Já fizemos o que pudemos”, “O Flamengo tem mais dinheiro”, “Já pedimos ajuda ao banco para conseguir dinheiro em outro banco”, “O voto on line é inviável”.
Pérolas da cara de pau.