Não é de hoje que o debate acerca da presença da torcida do Fluminense ganha as redes sociais. Com os setores Lestes geralmente vazios e uma procura incessante pelo setor Sul, as imagens de TV focam apenas no centro, gerando uma imagem vazia e feia para as mídias.
Recentemente, alguns influencers tricolores começaram a criticar a torcida pela ausência em jogos e a realizar ações que levem o torcedor de volta às arquibancadas para acompanhar o clube do coração. No entanto, é necessário refletir alguns pontos.
Primeiro, hoje o Fluminense não é um time que incentiva o entretenimento para os torcedores mais antigos, que amavam assistir os grandes craques em campo, não há informações referentes à segurança do estádio e nem promoções às famílias.
O segundo ponto é o próprio time: enquanto for um repouso de jogadores de empresários “amigos”, a torcida fica desacreditada. Não há mais um fator chamativo, e aquele que poderia ser, depois do antagônico golaço contra o Olimpia, já foi vendido.
Luiz Henrique seria um garoto propaganda pelo carisma e as jogadas diferenciadas. Um exemplo para as crianças que desejariam assistir o Fluminense para ver de perto o jovem de 21 anos brincar em campo. Assim foram Neymar no Santos, Vinicius Jr. e Paquetá no Flamengo, Coutinho no Vasco, Lucas Moura no SP. Jogadores que a mídia do clube trabalhou em prol do próprio clube, não apenas para serem excelentes jogadores, mas também a cara do time. Todos formados na base.
Para a torcida comparecer, o clube precisa colaborar em campo e fora dele. Valorizar melhor as joias da base, que amam o clube, além de torná-los referências. Seria um passo mais viável para aproximar a torcida do time do coração.
Saudações Tricolores.