Sinal de alerta no Fluminense (por Paulo-Roberto Andel)

Escrevi aqui por várias rodadas, enquanto muita gente só falava de Sul-Americana: o Fluminense precisa ficar atento para não passar graves dificuldades nas últimas rodadas do Brasileirão.

Com a inesperada vitória da Chapecoense sobre o Santos nesta segunda-feira, a distância tricolor da zona de rebaixamento é de apenas quatro pontos. Não seria tão grave se nosso próximo compromisso não fosse o mais difícil da rodada – e um dos mais complicados de toda a temporada: Palmeiras no Allianz Parque, lutando pelo título antecipado com estádio lotado.

Menos mal que Sport e Vitória se enfrentam na Ilha do Retiro, a Chapecoense recebe o Botafogo enquanto o Bahia recebe o Ceará. Com empates nestas partidas por exemplo, uma eventual derrota tricolor em São Paulo soará menos agressiva, mas imporá a necessidade de vitória do Fluminense sobre o time cearense no Maracanã, na próxima segunda-feira – jogo fundamental, ao menos se a ideia não for passar semanas de terror em novembro, num revival de… 2003, 2006, 2008, 2009, 2013, 2015 e 2017, cada um com suas intensidades.

É bom que se diga: para um clube com a história do Fluminense, não existe partida perdida previamente. Mas, ao mesmo tempo em que todos torcemos pelo melhor sempre, o sinal de alerta foi disparado. Não cabem prepotência e arrogância, nem reducionismo oco: o momento é de alerta máximo. Suar sangue diante do Palmeiras e, se não der certo, jogar contra o Ceará como se fosse uma decisão dos velhos tempos.

Será preciso mais do que nunca, e tudo diferente demais do empate com o Sport.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @pauloandel

1 Comments

  1. É verdade. Até porque nosso histórico, como você mesmo enumerou, não é nada animador. Acredito que, enquanto não tivermos um Presidente-gestor, ligado ao meio financeiro (Banqueiro) do País, não vamos sair dessa situação. É só ver o Flamengo. Com o seu presidente e suas relações, ignorou por completo a Lei 8666, fechou contrato com a CAIXA e virou clube exemplo de gestão (?!?!). Pode? Pode. Aqui é assim. Abraços.

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