Amigos, amigas, tivemos ontem, na Fonte Nova, uma apresentação da fórmula perfeita para destruir uma grande partida e negar a uma competição a retomada de sua credibilidade.
Eu não vou ficar aqui dizendo o que todo mundo já sabe. A CBF é um antro de pilantras, a arbitragem é desonesta e o Fluminense vem sendo sistematicamente roubado. Antes, era a voz do além, agora é o VAR, que é a voz do além repaginada, travestida de inútil tranqueira eletrônica.
É bobagem nós ficarmos aqui dando murro em ponta de faca, pois nada vai mudar enquanto o futebol brasileiro estiver entregue a organizações criminosas. Só vai mudar no dia em que os clubes formarem a liga nacional, com representatividade igual para todos e com o propósito de gerar um produto de alta qualidade e valor mercadológico.
O jogo é marcado por dois momentos bizarros. O primeiro, com o Fluminense ainda confuso em campo, foi o Agenor sendo desarmado pelo adversário dentro da pequena área, originando o segundo gol do Bahia. O segundo foi o pênalti inventado pelo VAR, que acabaria culminando na expulsão de Agenor e no terceiro gol do Bahia, deixando o Fluminense em grande desvantagem e com menos um.
Esses dois lances decidiram o jogo, mas o problema veio mais lá de trás, na escolha do time que iniciou a partida. Sem Luciano, Diniz escolheu Pedro para ser o substituto. Nem é preciso dizer que estamos falando de dois jogadores completamente diferentes. Diniz achou que Pedro poderia ser João Pedro e João Pedro Luciano. A primeira parte, tudo bem, já quanto a João Pedro fazer o papel de Luciano não podia dar em nada que prestasse.
Diniz tinha Daniel e Caio Henrique para fazer o papel de Allan. O mais fácil, no meu entendimento, seria deslocar Caio Henrique para a posição, colocar Mascarenhas, que é lateral, na lateral e deixar Daniel na dele. Léo Artur substituindo Ganso? Se tinha que poupar, decisão mais do que natural. Só que Diniz inventou Yuri, que pode até ser um novo Allan, mas ontem mostrou que é apenas o Yuri, jogador que não tinha espaço com Sampaoli no Santos.
Essas escolhas precarizaram nossa saída de bola, sobrecarregaram Daniel no meio e afastaram João Pedro da área. Foi o que acarretou um primeiro tempo inteiro com duas chances de gol para o Fluminense, diante de um Bahia que soube perceber e trabalhar as fragilidades tricolores com uma marcação adiantada e bem encaixada.
Diante da trapalhada que foi o primeiro tempo, Diniz resolveu consertar a bagunça que ele mesmo fizera. Tirou Yuri e colocou Ganso, deslocando Daniel para iniciar as jogadas entre os zagueiros. O passo seguinte era colocar Marcos Paulo no lugar de Pedro ou João Pedro, de modo a recriar a conexão entre o meio e o ataque. O problema é que Diniz resolveu tirar o
Léo Artur, passando a jogar com praticamente quatro atacantes.
Com muita qualidade individual, o Fluminense até começou impondo seu jogo de posse de bola, mas a festa durou pouco, porque o VAR, percebendo a ameaça de uma virada tricolor, resolveu entrar em campo para marcar o terceiro do Bahia e nos deixar com menos um em campo. Pedro teve que sair para a entrada de Rodolfo.
Para desespero do VAR, o Fluminense é indigesto e foi para cima mesmo com menos um. Chegamos ao segundo gol, mas faltou gente e pernas para superar um Bahia super bem organizado em campo.
Infelizmente, já são dez pontos de distância para o Palmeiras. O campeonato está no começo, mas nós já ultrapassamos há muito a linha dos erros possíveis e aceitáveis. Já entramos naquela faixa do “só por um milagre”. A boa notícia é que nós somos especialistas em milagres.
Saudações Tricolores!
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
#credibilidade
Boa tarde. Quando volto a ter prazer em ver o Fluminense jogar, aparece este VAR. E como ele é IMPLACÁVEL conosco. Por que será? na minha opinião, e é apenas o que penso, se não há dúvida entre o trio de arbitragem por que entra o VAR? prá criar confusão e tirar o gosto pelo futebol. É a interferência externa oficializada. E aí …. abraços tricolores.