A Copa do Brasil tem um novo campeão. De tudo que vi, era uma competição em que o Fluminense tinha boas chances de chegar à decisão e conquistá-la. Perdemos para o Flamengo num momento em que estávamos iniciando uma fase ruim, infelizmente. Era, talvez, para nós estarmos comemorando hoje.
De qualquer forma, são águas passadas. A chance de conquistarmos um título mais importante, e que perseguimos há anos, está diante de nós, esplendente como a luz do Sol. O Inter não tem time nem treinador melhores do que os nossos, mas é uma equipe aguerrida, coletiva, acostumada a essa competição, e jogará a segunda partida diante de sua torcida.
De que precisamos, então? Jogarmos com seriedade, concentrados e atenção total na defesa, que é o setor que mais tem preocupado. Um erro, uma bola, pode ser fatal e, numa competição como essa, sobretudo nesta fase, errar é proibido.
A possibilidade de alcançarmos a glória eterna é real, mas ela só se concretizará se todos, dirigentes, time e torcida, estiverem imbuídos desse propósito, num movimento inédito e coordenado para esse fim.
A expectativa e a ansiedade são imensas, dia 27 a batalha se inicia e, independentemente do resultado em casa (espera-se uma vitória), penso que tudo se decidirá no segundo jogo, onde, fora de casa, devemos mostrar a força de um time preparado para levantar a taça.
Deixemos, por ora, a vingança de 92 de lado. Se formos para a final, trataremos disso, nós os torcedores mais antigos, é claro, sentimento que será ofuscado por um muito melhor e maior, a oportunidade de disputar novamente uma final de Libertadores depois de 15 anos, com chances reais de que o resultado, no mesmo Maracanã, seja diferente.