Sem evolução (por Mauro Jácome)

223 - 30112014 - Sem evolução

É antigo o embate sobre o sistema de disputa do Campeonato Brasileiro: Mata-Mata x Pontos Corridos. Antes mesmo de 2003, quando começou à fórmula atual. Gosto dos pontos corridos, gosto do mata-mata, do Brasileiro e da Copa do Brasil. E não acho que deva mudar.

A Copa do Brasil privilegia a estratégia, o técnico, a união e a determinação do grupo. Nem sempre, vence o melhor. Um erro e cai tudo por terra. Todos jogam no fio da navalha. Emoção pura. O Campeonato Brasileiro, além daqueles fatores, premia, também, o planejamento, o elenco, a regularidade, a seriedade, as decisões corretas.

No entanto, uma previsão lá de trás não se confirmou: a de que, com os pontos corridos, haveria uma melhora generalizada, pois todos precisariam mudar para se adequar às novas características de um campeonato longo e exigente.

Com o passar do tempo, poucos têm mostrado evolução: Cruzeiro, São Paulo, Corinthians, Internacional, Grêmio e… e… e… só. O Atlético cresceu muito a partir de 2013, mas a sua dívida é absurda, então, deixa algumas desconfianças. Parecia que o Santos entraria no seleto grupo das forças permanentes, principalmente, com a arrecadação da Era Neymar, mas a política ferve na Vila Belmiro e é, também, uma incógnita.

Outros até mostram qualidades compatíveis com os paradigmas de futebol profissional por algum tempo, uma ou duas temporadas, mas, depois, despencam. É o caso dos times cariocas e do Palmeiras. O Atlético Paranaense cresceu, mas não o suficiente para atingir o patamar do primeiro escalão. E, ao que parece, parou.

O futebol catarinense cresceu, populou a Série A, mas briga para não voltar para a divisão de baixo. Ou seja, seus times fazem número. Pelos lados do futebol baiano e do pernambucano, mesmo com clubes de massa, a coisa está feia.

Sem tradição

Nesta última rodada da Série B, torci muito para que o Boa Esporte não conseguisse uma vaga na primeira divisão. Não gosto desses times descaracterizados: Boa, que era o Ituiutaba; o Grêmio Barueri, que foi o Prudente; o Ipatinga, que foi Betim.

Minha implicância é maior porque esses times mudam de nome, de sede, de camisa, de escudo, de tudo, e continuam na mesma divisão nos campeonato que disputam. Não vejo sentido nisso.

Sem G4

Esse é o Fluminense. Pior, sem time, sem técnico, sem perspectiva e sem Papai Noel.

Panorama Tricolor

@PanoramaTri @MauroJacome

Pré-revisão: Rosa Jácome

Imagem: revistas.ufg.br

O ENGENHEIRO E A ESFINGE 19 11 2014

3 Comments

  1. É Maurão, impressionante o que vou te dizer, mas é real: o Fluminense devia ter jogado contra a Chapecoense como jogou contra o Corinthians.

  2. Só um adendo nesse contexto : Internacional está no primeiro escalão na sua opinião, mas não ganha 01 Campeonato Brasileiro desde 1.979 ! É uma observação que penso ser pertinente !

  3. E o ano q vem será muito pior, pois estão falando em reformular, trocar Fred pir Borges e Dagoberto e mais um dindin, q vai sumir como sumiu o dindin do Conca, estão observando jogadores das segunda e terceura divisões e destaques do falido campeonato carioca enfim a volra do bom, bonito e barato q nis levou para a terceira divisão, esse é o q nis aguarda no oriximo ano, com esse arremedi d presidente, o pior presidente da história do Fluminense

Comments are closed.