🎼Era uma SAF muito engraçada, não tinha Fundo, não tinha nada…🎼
Nas redes sociais (que são os botecos de hoje), na arquibancada e até no ponto de ônibus, eles se manifestam. São os videntes, os místicos, os gurus do destino tricolor.
Nenhuma bola de cristal, apenas um celular e uma conta no Xwitter. Afinal, quem precisa de estudos de viabilidade quando se tem uma opinião formada em 280 caracteres?
A discussão é sempre a mesma: a SAF do Fluminense será a salvação ou a ruína do clube?
Uns garantem que, com um bilionário misterioso, o Tricolor se tornará um Manchester City de uniforme verde, grená e branco (sim, ainda há quem se diga “intelectual” e acredite numa baboseira dessas).
Outros, mais dramáticos, preveem um apocalipse digno de filme catástrofe: “Vamos nos apequenar ainda mais!”, gritam, com o desespero de quem prevê uma hecatombe financeira sem precedentes.
Engraçado é que ninguém tem um único documento oficial em mãos. Talvez nem mesmo certo Princenete. Mas isso não impede os especialistas autodidatas de economia do futebol de traçar gráficos mentais e projeções imaginárias.
“Deu no Twitter que a SAF vai acabar com a nossa essência!”, argumenta um deles, enquanto toma um chope e ignora a conta que já passou do limite do cartão.
A verdade? Quase ninguém sabe. Nem os conselheiros, nem os dirigentes, muito menos os torcedores-profetas. Mas para que esperar os fatos se podemos viver a emoção do achismo?
O futebol, afinal, não vive de certezas – vive de paixão, de exagero e, claro, de pitacos de gente que tem certeza absoluta sobre o incerto, debaixo de suas barbas coloridas.
E assim seguimos: entre previsões apocalípticas e promessas de glória, a SAF nem chegou, mas já virou novela. Resta saber se terá final feliz ou se será mais um drama tricolor para os profetas lamentarem na arquibancada.
Eu arrisco a dizer que SAF nos olhos dos outros é refresco.