River Plate 1 x 3 Fluminense: atuações (por Mauro Jácome)

Muito bom início do Fluminense. Solto, adiantado, tomando as iniciativas. Aos 5’ e aos 9’, teve boas chances com seus dois zagueiros. Na primeira ofensiva do River Plate, a resposta e quase gol. Marcos Felipe fez duas grandes defesas. Aos 21’, Samuel disparou pela direita, esperou Freed sair do impedimento, lançou o atacante. O cruzamento para Caio Paulista foi perfeito e o toque tirou Armani e foi para o fundo do gol. O jogo estava aberto. Lá e cá. O Fluminense jogava bem. Impondo o seu jogo. Aos 25’, nas costas de Samuel Xavier, Carrascal invadiu e mandou na trave. Aos poucos, o Fluminense foi dando campo para o River com o contra-ataque nos planos. Logo aos 28’, Fred, mais uma vez ele, saiu para fazer o pivô, recebeu, virou e tocou nas costas da zaga. Nenê mandou uma bomba e fez o segundo. O Fluminense ainda teve duas boas oportunidade com Fred de cabeça na pequena área e numa cobrança de falta de Nenê. O Fluminense controlou o jogo até o apito final do primeiro tempo. Excelente partida do Fluminense até aqui.

O River voltou com sangue novo, mas o Fluminense continuou com a postura agressiva. Marcando as origens das jogadas argentinas e partindo em velocidade. Duas boas oportunidades num cruzamento de Nenê, que Gabriel Teixeira perdeu o tempo da bola, e numa bela jogada de Yago, que mandou na trave de Armani. Depois dos 15’, o Fluminense ficou encurralado. Aos 20’, Maidana agrediu Caio e foi expulso. Mesmo com um a mais, o Fluminense não conseguiu articular os contra-ataques. Tome pressão. Luiz Henrique e Abel entraram, mas faltava alguém para trabalhar a bola e lançar os atacantes. As substituições não surtiram efeito. Num dos espaços pelo lado de Egídio, a bola foi cruzada e o River diminuiu. Ninguém respirava. Depois do gol, Roger reforçou a marcação com Wellington e Calegari e tentou fazer com que a bola chegasse no ataque ao colocar Cazares. Com a formação em campo, o Fluminense retomou o controle do jogo e fez o terceiro. Abel avançou, esporou a passagem de Yago e tocou. Yago esperou a saída de Armani e tocou com categoria. Classificação garantida numa bela apresentação no Monumental de Nuñez.

MARCOS FELIPE

Aos 11’, duas grandes defesas em sequência. Depois, não foi incomodado no primeiro tempo. Apesar da pressão do River, não foi obrigado a fazer grandes defesas. Não teve o que fazer no gol.

SAMUEL XAVIER

Boa partida, apesar de dificuldades para marcar no começo, ora Borré, ora Carrascal. Bela arrancada e passe preciso no primeiro gol. Depois que Caio encostou, conseguiu fechar o lado.

CALEGARI

Renovou o gás e ajudou a melhorar a marcação e a afastar o River da área.

NINO

Teve que sair na cobertura de Samuel algumas vezes e deixou espaço dentro da área. Com o ajuste do lado direito, dominou o setor.

LUCCAS CLARO

Também teve que se desdobrar por conta das falhas de marcação de Egídio. No segundo tempo, foi muito exigido no jogo aéreo. No gol, chegou atrasado no combate. Superou as dificuldades com a raça de sempre.

EGÍDIO

Destoou do restante do time. Deixou uma avenida por onde o River Plate quase marcou no começo do jogo. Todas as vezes que o River atacava por ali, certamente, a torcida ficava sem respirar. Na frente, os cruzamentos foram defeituosos na etapa inicial. O gol saiu pelo seu lado.

MARTINELLI

Correu muito para deter De La Cruz, Borré, Simon. Está no sacrifício e com muitas dificuldades para jogar com o meio-campo tricolor em minoria, principalmente quando Nenê e Fred vão e não combatem no campo de ataque. Dessa forma, não consegue participar da transição. Compensou com muita disposição e garra.

WELLINGTON

Melhorou a marcação nos minutos finais.

YAGO

Boa atuação, mas, às vezes, sai na doida e larga a tarefa de combate para Martinelli. Quando fixou-se à frente da zaga, melhorou a marcação. Bela jogada que quase resultou no terceiro. Merecido o gol, que compensou os litros de suor que deixou em campo.

NENÊ

Muito mais participativo do que em jogos anteriores. Chamou faltas e procurou manter a posse de bola. Dois cruzamentos para Nino e Luccas Claro, que quase marcaram. Cansou no segundo tempo.

CAZAREZ

Entrou mal mais uma vez. Sem velocidade, perde a bola com extrema facilidade.

CAIO PAULISTA

Ótima partida. Senão, a melhor com a camisa tricolor. Muita disposição. Ajudou Samuel Xavier na ingrata missão de marcar os melhores jogadores do River: Borré e Carrascal. Preciso no primeiro gol do jogo. Foi malandro na expulsão de Maidana.

GABRIEL TEIXEIRA

Deu outra vida ao ataque tricolor. Ousado, objetivo, criou boas jogadas pela esquerda. No segundo tempo, tentou ajudar Egídio na marcação e abdicou dos contra-ataques.

LUIZ HENRIQUE

Com a bola nos pés, não foi bem. Tentou ajudar Egídio, mas chegou atrasado para o combate no gol do River.

FRED

O nome do primeiro tempo. Lutou demais. Preciso quando saiu para o pivô. Duas belas assistências. Para os gols de Caio e Nenê.

ABEL

Na bola que recebeu em condições, deixou Yago em condições de marcar o terceiro.

ROGER MACHADO

Acertou em cheio em colocar Gabriel Teixeira e Caio e organizar uma postura ofensiva no primeiro tempo. O time entrou vibrante e ciente do seu papel. Também puxou Nenê para atuar entre as duas intermediárias. Precisa resolver o problema entre as duas intermediárias na parte quando o Fluminense está sem a bola. É comum ficar em minoria, sobrecarregando Martinelli na marcação. Luiz Henrique não rendeu. Talvez, fosse o momento para Kayky. Cazarez está muito aquém fisicamente. Talvez, Ganso teria sido uma melhor opção. Outra questão que precisa resolver urgentemente é a lateral esquerda. O Fluminense fica muito vulnerável pelo lado esquerdo da defesa. Os adversários exploram isso.

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3 Comments

  1. Fluminense é soda cáustica adora queimar a língua do profetas do apocalipse chupa Sormani e outras bostas

  2. Você tem algum problema pessoal com o Egídio ou então deve ser de vista. O Luis Henrique errou tudo que tentou, pois não chuta, não marca e não tem raça, tendo só habilidade, foi qiem errou no gol, pois não conseguiu cortar a bola. O Goleiro só passou insegurança e a defesa foi consequência de seu erro.

  3. Fred lembrou o Dinamite veterano hoje, com seus passes para os outros marcarem, abrindo mão de atuar só como centroavante. Craque

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