De repente, a gente sente que já não sente o que já sentiu
De repente, naturalmente o que era novo envelheceu de novo
De repente, não há mais saco pra tanto papo que já se ouviu
De repente, a moda muda, o mundo roda e você mudou mais uma vez
Não há nada a perder
Não há nada a ganhar
A não ser o prazer de ser o mesmo mas mudar
Não há nada só bom
Nem ninguém é só mau
Se o início e o final de nós todos é um só
Eu digo só!
De repente, a gente saca que só não passa o que já passou
Sem vergonha e sem orgulho nós somos feitos do mesmo pó
Mais uma vez!
Não há nada a perder
Não há nada a ganhar
A não ser o prazer de ser o mesmo mas mudar
Não há nada só bom
Nem ninguém é só mau
Se o início e o final de nós todos é um só
Eu digo só!
“De repente”, 1985, do álbum “Normal”, Lulu Santos, gravadora WEA.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
#credibilidade