Nunca é bom perder. Nunca. Ainda mais quando você torce para o Fluminense, porque é um time acostumado às vitórias. Agora, é bom que se diga: o desastre de ontem foi terminar como vice-campeão mundial. É bem diferente do que colecionar sete cheirinhos…

Hoje acordei pensando em que estamos entrando de férias esportivas, e consequentemente do PANORAMA. E aí bateu a velha síndrome: não tem jogo no domingo? Não tem jogo semana que vem? Caramba.

Sempre foi assim. Ganhando ou perdendo, eu já pensava no próximo jogo. Desde pequeno. Procurava na tabela do jornal ou da revista Placar. Falo de 1978 e 1979, coisa de quarenta e tantos anos. E isso nunca mudou.

Não dá pra dizer que esta é a última coluna do ano. A gente tira férias mas nunca para de verdade por aqui. Sempre há algo a dizer.

Da minha parte, e eu creio representar muitos dos nossos colaboradores, as férias podem vir mas o Fluminense é um sentimento incessante. Não para. Eu já estou pensando no Carioca, na Recopa, no Brasileiro, na Libertadores.

Assim sendo, a mensagem que deixo para quem prestigia essa coluna é: ontem foi ruim, perdemos a final mas a vida não para. A missão do Fluminense é buscar novas finais, novas conquistas. Permanentemente.

Da minha parte, havendo força e saúde, este espaço sempre será um dínamo do Fluminense. Não para. O Flu entra nas nossas vidas para ser eternamente seguido.

Muito obrigado a todos os que prestigiaram este veículo em 2023.

Mesmo depois de mil e tantas colunas e 23 livros, mesmo depois de tantas sabotagens e boicotes explícitos, a emoção ainda é a mesma.

Mal vejo a hora de subir a rampa do Bellini e comprar o cachorro quente.

Tenham grandes festas. Até à volta.