O Fluminense segue travando uma batalha, rodada a rodada, contra o rebaixamento. Outros times passam pela mesma situação e, hoje, podemos dizer que a tendência é que a disputa fique entre CSA, Fluminense, Ceará, Botafogo e, talvez, o Cruzeiro (que acabou de empatar com o Avaí no Mineirão).
Ao longo do campeonato, algumas outras equipes também flertaram com a briga, mas aos poucos a disputa foi afunilando. O que se percebe é que os times que conseguiram algum tipo de sucesso na empreitada contra o rebaixamento estabeleceram um tipo de batalha ou guerra. Cada jogo era tratado como uma final de campeonato. Houve mudança no extra-campo e impacto direto nos jogadores. Tudo com um objetivo muito bem desenhado: se livrar da disputa do rebaixamento.
O Vasco foi atrás do Luxemburgo, arrumou a casinha e se safou com tranquilidade. Goiás nunca brigou efetivamente contra o rebaixamento, mas estava flertando com a parte de baixo da tabela, mas, desde que venceu o Fluminense na 20ª rodada, engatou seis vitórias em 13 jogos.
O Fortaleza recontratou Rogério Ceni e obteve bons resultados, praticamente se safando da degola. O Galo apostou no Mancini, encerrou a rotina de derrotas que culminou na demissão de Rodrigo Santana e está praticamente garantido na primeira divisão. O Cruzeiro, que vinha lá atrás, contratou Abel Braga e, tirando a derrota na estreia (no dia seguinte à sua chegada), vem de 10 jogos sem derrota.
Não é possível enxergar, no Fluminense de hoje, esta batalha. O que parece é que os gestores do Clube não entenderam a gravidade do problema e o buraco em que estamos afundados. Se há algum tipo de luta contra o rebaixamento, fica tudo dentro dos muros do CT e a torcida não é instada a jogar junto. Os jogadores, em sua maioria, passam a impressão de que os bons resultados vão vir a qualquer momento. E isto vem desde o início da temporada, mas, até agora, não chegaram.
Com o fracasso que vinha sendo Fernando Diniz, fizeram uma aposta ousada com Oswaldo de Oliveira. O insucesso, previsível, se concretizou e a mudança se fez necessária. Na sequência, quando precisavam de um treinador para resolver o problema, como fizeram alguns de nossos rivais (Cruzeiro é o melhor exemplo), efetivaram o Marcão. Com todo o respeito ao profissional Marcão e ao ídolo que é, não tem a menor preparação para o cargo que lhe ofereceram. Ele está muito aquém das capacitações mínimas para dirigir um clube do tamanho do Fluminense e na condição em que se encontra.
O que parece faltar ao Fluminense é entender a gravidade que um rebaixamento representa, adotar medidas de guerra contra essa possibilidade e, por fim, trazer a torcida pra lutar junto cada batalha.
A torcida não precisa acreditar que esse é o melhor time do Brasil. A torcida só precisa de motivos pra acreditar que do porteiro ao presidente, todos estão se esforçando 24 horas por dia para livrar o Clube dessa situação. E isto, hoje, não está claro para o torcedor.
A guerra só vai ser vencida se os comandantes entenderem que estão em guerra e convocarem todos os seus soldados.
Quando a guerra vai começar?
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
#credibilidade
Já está passando da hora a muito tempo desta batalha começar!! Sono guerreiros!! Vamos vencer mais essa!
Caro Hugo, discordo da sua opinião em relação ao Abel. O Cruzeiro não ganha, só empata, desse jeito é o candidato mais forte ao rebaixamento, exceção feita ao Botafogo que só cai, jogo após jogo. Acredito que não seremos salvos pela nossa competência mas sim pela incompetência do Abelão ou do Montenegro, que demitiu o Barroca, trocando-o por um incompetente como o Valentim. ST
Marcão nunca foi meu ídolo como jogador.