Qual o valor de um clássico? No momento em que o Fluminense fecha o ano com o melhor retrospecto contra os rivais locais, vale a pena refletir sobre isso.
Num século onde só em três temporadas, contando esta, tivemos um retrospecto assim, não podemos achar o resultado desprezível. Nunca será ruim ganhar seis clássicos, mas há atenuantes e é preciso balancear argumentos.
Temos dois rivais hoje em situação que não é competitiva conosco, principalmente em termos financeiros. Não é impossível se superar no confronto regional, que se mantém difícil – nós o fizemos quando estávamos nessa situação – mas tendo a concordar, fanfarronices de dirigentes fora, que a obrigação nesse caso é do clube da série A.
Fizemos isso com um deles, mas justamente com quem entendo que precisava tomar essa porrada, e muito nos provocou lá atrás, ficamos no empate. Dois anos sem perder deles, mas muito longe mesmo do necessário.
Por fim, o rival que ganhamos sábado pela quarta vez esse ano. Ganhar deles é normal, ganhar tantas vezes no ano nem tanto. Sabe o que não é normal, torcedor? É perdermos todo ano o Carioca pra eles.
Vamos comemorar isso agora, mas é preciso pensar seriamente em como evitar o tetra deles ano que vem. Não são cachorros ou lusitanos que vão resolver isso, o problema é nosso, presidente – e pode definir sua gestão. Acorda. ST.