“Depende de nós
Que o circo esteja armado
Que o palhaço esteja engraçado
Que o riso esteja no ar”
Sérgio Mendes
Na vida, um dia a gente está por cima e no outro, podemos fatalmente estar por baixo. A partir do momento em que o presidente do clube que ganhamos no domingo passado foi para a mídia e gritou para o mundo que “o respeito voltou”, tendo armado um campeonato carioca de tramoia, ele teria que ter muita certeza do elenco de seu clube, para aguentar a pressão dos pontos corridos do campeonato brasileiro.
Quando o campeonato carioca acabou, eu disse: “Meu alívio é saber que vem o Brasileiro por aí”. Pois bem. Dito e não feito, pois o sujeito disse que seu treinador não sairia do clube, que seu time não cairia – e se caísse, iria para a Sibéria, dentre outras falácias ridículas. Um senhor desprezível, retrato da vergonha do futebol carioca.
Qual deveria ser o meu sentimento enquanto amante do futebol e carioca da gema? Querer todos os clubes cariocas na primeira divisão, é claro. Mas este senhor me fez transpor todo meu espírito “anti” para o Vasco este ano. Todos os jogos que o Cruz-Maltino perdeu e fez vergonha, dei gargalhadas e fiquei feliz demais.
E domingo passado, contra o meu Fluminense? Dei pulos de alegria e emoção! Eles disseram que não dependiam de nós, mas sim, dependiam; apesar de terem feito um primeiro turno horrendo, a esperança de ressurgir das cinzas ainda existia. E essa esperança no domingo passado residia na vitória que não aconteceu contra o Fluminense.
Comemorei aqueles três pontos como se fossem 30 moralmente falando. Foram três pontos de respeito que me deram férias e também me fizeram rir (de novo) do Vasco.
Neste sábado, temos um jogo contra o Chapecoense que vale a vida do Vasco. Serei muito sincera e acho que muito criticada também. Torço para o Fluminense sempre! Nosso dever é buscar a vitória dentro de campo. Mas não irei ficar nenhum pouco chateada caso o time de Chapecó nos vença. Quero ferrar com o Vasco e rir do Eurico. Quero dar este gostinho para os meus amigos flamenguistas que também sofreram até o meio do ano com esse verme.
Ele nunca nos ajudou, mas eu quero atrapalhá-lo Se é pra “entregar” e rebaixar a soberba, que seja.
Lamento pelos amigos vascaínos, que não têm nada a ver com isso. Mas é do jogo, é da vida e do futebol.
Podem dar mil desculpas, mas hoje eles dependem de nós e eu estou afim de maltratar o clube de regatas.
Panorama Tri
@PanoramaTri @Erica_matos
Imagem: em/pra
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