O PSDB, sem a minima chance de ter o povo votando no seu candidato mula manca, tem que obrigatoriamente usar toda a sua máquina para jogá-lo no segundo turno ao lado de alguém que desperte ódio e medo, um ódio e medo que façam um candidato sem carisma como Geraldo Alckmin em algo palatável.
A primeira parte já está pronta. A insistência de Lula permanecer candidato, mesmo com todos os indicadores e evidências mostrando que ele era e é o grande alvo de todo o golpe, me lembra do Airton Senna com a sua Lotus amarela prendendo uma fila de 10 carros com mais chances que ele na corrida.
Lula desde o primeiro momento deveria se dar conta que ele era a caça, o troféu, a cabeça fixada na parede sobre a lareira de algum poderoso oculto desse país de merda; se assim o fizesse teria pedido asilo, teria denunciado o golpe pois tinha cacife para isso – hoje, condenado como ladrão de galinhas não tem mais – e de fora no melhor estilo Aiatolá Khomeini, comandaria a virada com o apoio de algum indicado.
Porém, com seu eterno e já irritante mimimi de achar que a justiça vai inocentá-lo, que o Sérgio Moro vai fazer uma peregrinação de Curitiba a São Bernardo do Campo no melhor estilo de Renato Aragão, com cobertura da Globo, só para lhe pedir perdão, parecem declarações de um autista e não de alguém que eu considerava até há pouco um estadista.
Ao ocupar o campo majoritário da esquerda, até porque depois de 13 anos de governo o legado ainda é grande, e não permitir que uma candidatura única saia de um grande debate da esquerda e com a turra de lançar um candidato próprio, que sem carisma e sem ocupar espaço só fará a fragmentação da esquerda.
Com essa fragmentação da esquerda Bolsonaro sai em primeiro, com perto de 30% dos votos. Vai para o segundo turno como primeiro colocado mas com um porém: no melhor estilo Le Pen já vai previamente morto pois seu adversário será Geraldo Alckmin
Pois este, graças às urnas supostamente fraudadas de SP, MS e PR, será o oponente de Bolsonaro porque a esquerda, graças á falta de visão de estadista de Lula, se engalfinhará numa carnificina canhota onde todos serão derrotados. Será um 1989 mais trágico e com consequências mais funestas que aquele pleito.
Sendo assim chegaremos ao segundo turno, que é uma nova eleição tendo de um lado um candidato amado, idolatrado, insuflado como Bolsonaro mas que carrega consigo o seu estigma: Seu eleitor é tão específico que não vota em nenhum outro candidato; sendo assim, a votação de Bolsonaro nos dois turnos tende a ser a mesma. É o preço do extremismo.
Nesse segundo turno, todos os eleitores que não votaram no Bolsonaro verão a única saída para se livrarem deste homem de discurso extremista, e como a história nos ensinou, esses indivíduos nunca ganharam eleição em lugar algum e aí nesse fator fecha o planejamento do PSDB, com a eleição de um sujeito sem votos ou carisma como Alckmin.
Desculpe por não fazer um conto de fadas, não é a minha especialidade, ou de enfiar alguma hastag tipo “força Lula ou “Lula 1018”, simplesmente não dá, eu não estou colocando nessas mal traçadas linhas a minha torcida, estou colocando aqui a minha análise,
E o fato de você não gostar de mim ou me acusar do que bem entender não irá mudar nada, esse é o quadro quase imutável que já temos para a eleição de 2018, pode ir no cartório e registrar, não vai ser nada diferente disso pois todos se comportam como hammsters de laboratório para que isso aconteça, de Lula a Ciro, passando pelos nanicos da esquerda.
Menos Geraldo Alkimin e os tunganos de São Paulo, esses são os donos do laboratório…….
PS. Não tenho escrito nada sobre futebol porque o pessoal escreve em massa sobre o assunto do nosso amado Fluminense e com rara competência, sendo assim prefiro ficar fazendo o contraponto político, mas também abordarei o o futebol em breve.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
#JuntosPeloFlu
Imagem: gr