Balas Juquinha, Pirulitos Zorro e Shell V-Power orgulhosamente apresentam:

O PECADO MORA AO LADO, DIGO, NAS LARANJEIRAS

“É mais fácil um camelo passar pelo buraco (ai!) de uma agulha do que o Rhayner marcar um gol” MR 6:19-24

Meus amigos, minhas amigas e minhas amebas, com o término dos festejos da Páscoa, posso voltar à rotina de meus diletos afazeres, dentre os quais destaco com orgulho este de escrever no Melhor Portal de Futebol do Brasil, em breve da América Latina e, quiçá, do mundo, o Panorama Tricolor.

Devo dizer aos meus irreprocháveis leitores, em especial ao meu amigo, meu irmão, meu brother FFillippe Souza, que experimentei uma Quaresma sabática ao ousar confessar meus pecados num destes quarenta dias consagrados à prática de purificação do espírito pelos católicos do mundo inteiro.

Isto porque, ao ouvir o início do extenso rol dos inocentes pecadilhos que cometi nos últimos doze meses, o padre confessor julgou-se incapaz de ministrar a absolvição deles e me encaminhou a um monge exorcista no Mosteiro de São Bento.

Naquela milenar instituição religiosa, depois de muito pelear, o vetusto sacerdote alcançou expulsar todos os pobres inquilinos que se encontravam hospedados neste desengonço que chamo de corpo e me mandou embora, não sem antes prescrever a singela penitência de rezar 1.200 padres-nossos e 2.400 ave-marias num prazo de 48 horas, sob pena de excomunhão papal. Aê FFillippe! Isso foi sabático ou não foi?

Por falar em pecado, que outro nome posso dar à vil insistência com que nosso treinador teima em escalar a figura prematuramente folclórica e de nascimento ridícula de Rhayner, o Filho da Favela do Morro dos Ventos Uivantes? Este simplório rapaz não joga absolutamente p#rra nenhuma de futebol, conforme prova a estatística de impressionantes 82 jogos sem marcar gols (ele fez apenas um – contra – em toda a sua carreira de atacante) e de 12 pênaltis perdidos (dois só nesse pouco tempo de Fluminense).

Fosse eu uma pessoa descrente da Humanidade, incapaz de acreditar no amor ao próximo, seria capaz de jurar que Abel Braga escala Rhayner no time porque é dono de parte dos direitos federativos deste jogador. Mas não sou assim sórdido como muitos pensam. Sou antes um ingênuo, o Cândido de Voltaire, o Nelson Tricolor do Facebook, o Paulo-Roberto Andel do Panorama.

Com efeito, eu acredito que Abelão usa o clube pelo qual torço, que tem a obrigação de vencer este Campeonato Carioca fraquíssimo e que já passou da hora de conquistar uma Taça Libertadores da América, para obras de caridade, como uma instituição filantrópica, beneficente, a ensinar pobres diabos, como Rhayner, o que eles nunca alcançarão aprender por falta de coordenação motora e insuficiência mental: jogar futebol.

Como diria o menino-prodígio Rods, digo, Robin: “Santa ingenuidade, Batman!”

Fiquem com Deus que haverá de recompensar seus esforços.

Marcio Rocha curte a novela “Carrossel”

Panorama Tricolor

@PanoramaTri