Que seja apenas a primeira de 2017!
Costuma-se dizer que o ano só começa depois que o carnaval termina. E muita gente o prolonga até o domingo seguinte à quarta-feira de cinzas.
Então, que essa taça consolide o réveillon tricolor, deixando de vez os anos de melancolia após o Tetra para trás e marque o início de uma era vitoriosa, que sabemos que combina muito mais com a nossa história.
A imagem que traduz a cara do Fluminense neste 2017 é Wellington Silva cruzando o campo de defesa rubronegro e avançando, deixando defensores no chão, em alta velocidade e guardando a bola no fundo do barbante.
O disparo do camisa 11 certamente ficará na memória de todos os tricolores. Passarão gerações, as testemunhas já estarão em outro plano, mas lá estará Wellington conduzindo a bola, impávido, em direção à meta defendida pelo arqueiro da Gávea.
Ficou mais uma vez provado que o Fla-Flu é o maior clássico do mundo. Não é o mais rico, tampouco divide uma cidade. Mas é o que tem mais história e mais futebol.
É por primeiros tempos como o de domingo que, por exemplo, no Rio Grande do Sul, o jogo de totó se chama Fla-Flu.
É pela tradicional grandeza dos dirigentes tricolores, como teve em lutar pela presença da torcida adversária na final – e a festa ficar completa – que o Fla-Flu é tratado nacionalmente como sinônimo de clássico.
Não sou eu que estou dizendo. É o imaginário popular. E com ele não tem como discutir.
Se é o maior clássico do Brasil, naturalmente é o maior do mundo. Afinal, quando o assunto é bola, em lugar nenhum se tem tanta história quanto aqui. E, como não podia ser diferente, essa história começou em Laranjeiras.
O Fla-Flu fascina desde 1912. O Flu, desde dez anos antes. Mas isso é outro papo.
Vamos em frente que temos mais troféu pra levantar.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri
Imagem: zan