Ponte Preta e Fluminense
Estreia de Eduardo Batista no comando do elenco tricolor.
Como se a palavra “comando” pudesse ser aplicada ao futebol do Fluminense.
É difícil ter que montar um esquema para que o presidente do Clube faça seus gols.
Porque não existe, nas Laranjeiras, quem mande mais que o Fred.
Nem o Peter, nem o Mário.
Esses dois apenas fazem a parte burocrática.
A liderança é do nove. Que, por incrível que pareça, fez por merecer tal liderança em campo.
Mas, fora das quatro linhas, veio no vácuo que se criou pela incompetência atual.
E “elenco” é uma expressão que também não pode ser colocada ao lado de “Fluminense”.
Sem laterais, tendo que subir garotos no meio da temporada, demonstra todo o planejamento.
E planejamento é outra palavra que… Bem, vamos falar do jogo.
Iniciamos a partida da mesma forma que terminamos as anteriores.
Muito mal.
Logo aos 7 minutos, o primeiro golpe.
Jogada tramada na entrada da área e um arremate cruzado do Borges.
Com o chute, a bola beijou o pé da trave antes de entrar.
O time, nervoso pelo gol sofrido, nada produzia.
Aos 24 minutos, Renato veio como uma vaca desgovernada e deu um carrinho na área.
O atacante da Ponte, esperto, deu um corte e esperou o contato.
Lance de juvenil. Pênalti!
O ex-Xerém Fernando Bob cobrou no meio do gol e converteu.
Meio. Literalmente.
Se o Cavalieri não tenta adivinhar o canto, a bola bateria em seu peito.
Ainda deu tempo de Douglas levar um drible na lateral da área.
O atacante da Ponte passou como quis e cruzou para Borges.
Que, em meio a Cavalieri e Léo, atrapalhou Marlon, que fez contra.
Feito o 3 a 0, ainda no primeiro tempo.
O Fluminense, por sua vez, terminou a primeira etapa com uma só finalização. Umazinha.
Veio o intervalo e com ele uma sensação de alívio.
De que, se tivesse mais tempo, levaríamos mais gols.
Veja bem, não falo do Barcelona ou Chelsea. É a Ponte Preta!
Aquela de 115 anos e nenhum título. NENHUM!
O segundo tempo iniciou com a ideia de tentar diminuir o vexame.
Oswaldo deu lugar ao Marcos Júnior.
E na primeira descida, Gustavo Scarpa dividiu no alto e tocou para Fred.
O nove, por sua vez, devolveu e deixou o menino na cara do goleiro.
Fez o simples e deslocou o goleiro.
Gol. 3 x 1 pra eles, mas pareceu que dava pra buscar um empate.
Tempo havia.
O Fluminense começou a se mostrar um pouco mais organizado.
Naquele momento vinha tocando bola. Envolvendo. Mas ainda com pouco poder de finalização.
Quem tivesse visto o jogo a partir do intervalo, veria o Flu melhor em campo.
Aos 15 minutos Ronaldinho entrou no lugar do volante Douglas.
Era um claro sinal que iríamos pra cima.
Mas os minutos foram passando e o domínio de bola não se transformou em chances de gol.
Mas aos poucos a Ponte retomou o domínio do jogo.
Na última substituição tricolor, Gustavo Scarpa deu lugar a Wellington Paulista.
Era o melhor em campo do nosso time.
E nada de relevante aconteceu até o apito final.
O time tricolor mostrou uma melhora, mesmo que pequena, em relação aos jogos anteriores.
O time do segundo tempo. Porque o do primeiro foi um desastre.
Porém o problema nunca foi o técnico.
É como prender um traficante na favela e achar que tudo irá se resolver.
O problema, tanto das drogas, quanto do Fluminense, é muito maior.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @luciobairral
Acho q vi outro jogo, porque não vi evolução nenhuma,sem laterais nós estamos faz tempo,a tempos venho dizendo,q Renato e Wellington Silva são fracos,jogamos ontem sem meia o time estava mal Ronaldinho entrou o time piorou,perdemos na marcação,no Osvaldo tinha de ter mexido no primeiro tempo,Cicero irreconhecível ontem,Wellington Paulista não tem o q falar,porque ele não deveria nem estar no flu,o tal do Eduardo já deu prenuncio de incompetência tirou o Marco Junior q era o melhor em campo.