Segue…
Palmeiras e Fluminense.
Em uma Allianz Parque com um gramado de Rua Bariri.
Uma vergonha disputar uma semi final nacional nessas condições.
Parecia um jogo de lego. Formas geográficas de cores diversas.
O jogo iniciou equilibrado. E com mais posse de bola tricolor.
Aos 8 minutos o Cavalieri salvou um lance bem difícil.
E uma bola sobrou. A defesa dormiu.
Uma jogada pela ponta direita, Lucas Barrios escorou e só empurrou para as redes.
Aos 13 minutos, o Palmeiras fez 1 a 0.
E o Fluminense perdeu a atenção.
Aí, aos 17 minutos, o Gabriel Jesus saiu no contra ataque e foi puxado por Wellington Silva.
Fora da área. Mas o arbitro marcou pênalti.
Zé Roberto correu para bater e…
Cavalieri defendeu!
No rebote, Lucas Barrios chegou antes da defesa e empurrou para o gol vazio.
Inconcebível nosso goleiro pegar um pênalti e a zaga não impedir o segundo chute.
E o Palmeiras abriu 2 a 0. Ficou difícil.
Precisávamos, àquela altura, de um gol. Para, no mínimo, levar para os pênaltis.
E o que estava difícil, ficou um pouco mais complicado ainda.
Aos 24 minutos o Fred começou a acusar dores no joelho lesionado.
Tanto que, aos 28, Eduardo Baptista mandou Magno Alves aquecer.
O jogo diminuiu o ritmo.
Com 34 minutos, Marcos Júnior tentou um chapéu na lateral da área alviverde.
Na cobrança do Vinícius, um mini corner, Cícero cabeceou perto.
Fred pedia bola. Ele queria ser acionado em todos os lances de ataque.
O Palmeiras ainda reclamou de pênalti não marcado aos 47. Sinceramente não vi.
O jogo foi aos 50 minutos, sem muito destaque relevante. E assim terminou.
Na volta do intervalo, Gérson veio no lugar do Marcos Júnior.
Com uma formação diferente na inicial.
E melhorou consideravelmente.
Teve domínio do meio campo e mais posse de bola.
Aos 16 minutos tirou Breno Lopes para colocar o Osvaldo.
Colocando o Scarpa na lateral.
E empurrando o time pra cima. Era tudo ou nada.
O Palmeiras saía com chutões.
E batia na zaga do Flu, que vinha com a bola trabalhada.
Aos 22 minutos Vinícius saiu para a entrada do Magno Alves.
Na última substituição possível. E Fred ficou em campo.
E, em um cruzamento do Gérson aos 24 minutos, a bola veio na marca do pênalti.
Passou pelo Magno Alves. E chegou no Fred.
Como gosta de um jogo decisivo!
E fez o gol que, nessa altura, levaria o jogo para a disputa dos pênaltis.
O jogo, depois do gol, ficou aberto. E corrido.
Palmeiras com dois jogadores sentindo cãibras aos 34 minutos.
Fred mancando desde o primeiro tempo.
E os minutos passavam.
O Fluminense, com esse resultado, sairia classificado.
Não fosse a invenção do Vuaden no Maracanã.
Mas ainda tinha jogo.
Escanteio aos 42 minutos para o Fluminense.
O juiz marcou perigo de gol.
Aos 44, um gol do Palmeiras. Anulado corretamente por impedimento.
Mas até o bandeirinha marcar e o arbitro confirmar, o coração parou. Sério.
E um abafa tricolor, bola da área, perigo. Mas nada do gol sair.
Em um lance, ganhamos o escanteio. Último lance!
E o juiz acabou o jogo antes de bater o corner!
Fomos para os pênaltis.
Rafael Marques cobrou o primeiro e fez. Bateu bem, no ângulo. 1 a 0.
Jean bateu e fez. Com direito a paradinha. 1 a 1.
Jackson cobrou e fez. No contrapé do Cavalieri. 2 a 1.
Gustavo Scarpa escorregou e cobrou a meia altura. Prass pegou. 2 a 1 e vantagem do Palmeiras.
Cristaldo bateu e fez. 3 a 1.
Gum veio com uma tonelada nas costas. Tentou fazer com categoria. Não é a dele. E perdeu.
Alione cobrou e fez. 4 a 1.
E o Fluminense foi eliminado por um erro de arbitragem, ainda no primeiro jogo.
Por conta do Vuaden.
Se perde uma classificação às finais de um título nacional.
E uma possível vaga na Libertadores.
Quem paga a conta?
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @luciobairral
Imagem: pra
O flu jogou muito bem os dois jogos, so discordo em jogar toda a culpa da classificação no arbitro do primeiro jogo, primeiro pq foi um lance discutivel, e segundo que o teve aquele gol do palmeiras que foi mal anulado, no geral foi uma semifinal bem disputada, decidida nos penaltis. Um belo jogo de futebol, para testar os corações.