Amigos, amigas, acabou. O sofrimento acabou. E acabou com o fim de um tabu. Pela primeira vez, o Fluminense derrotou o Palmeiras em sua arena.
Não obstante, é preciso colocar alguns pingos nos seus devidos “is”. Nos últimos seis duelos entre Fluminense e Palmeiras, havíamos vencido três, empatado dois e perdido apenas um, mas isso ficou de fora das análises dos abutres de plantão.
O último confronto entre Fluminense e Palmeiras foi um passeio tricolor nessa mesma competição. Razão pela qual é preciso questionar quem ousou dizer que o jogo de hoje era favas contadas. Não era.
Apesar disso, uma vitória do Palmeiras seria algo plenamente normal, ainda que não uma obviedade, mas o Fluminense foi maiúsculo. Não parecia o jogo de um time que brigava pelo título contra um adversário que só queria sobreviver na Série A.
Serna já conseguiu escrever seu nome na nossa história. Fez os dois gols decisivos, que nos livraram do inferno do rebaixamento. Não há nada a refutar na atuação do Fluminense, que atuou dignamente, à altura de seu tamanho, história e tradição.
Nada mais a dizer sobre o jogo de hoje, embora pudesse haver muito a dizer, mas o que há de mais importante é o alívio. Um alívio temporário, porque o que temos de 2024 é um ano em que precisamos medir o tamanho da tragédia.
Sim, amigas, amigos, 2024 ainda é um ano trágico e isso será percebido logo que se dissipar a fumaça da legítima euforia com uma fuga autoritária do rebaixamento. Até porque, por mais que o tenha sido, não há o que justifique termos vivido o que vivemos nesse ano para ser esquecido.
Falaremos muito sobre isso ainda, mas agora eu quero comemorar, porque não é possível expressar o que senti, como todos vocês, nos últimos dias. Foi muito ruim e agora, pelo menos por agora, está muito bom.
Saudações Tricolores!