O Conselho Deliberativo da última gestão, cujo mandato terminou agora, montou um Grupo de Trabalho para identificar os Empresários denominados “zangões de Xerém”.

Pelo que eu soube através do então presidente do CDel, Fernando Leite, que presidia o Conselho, o dito GT teria produzido um relatório com gravíssimos indícios por práticas de agenciamento, inclusive de ex-funcionários do Fluminense.

Se o resultado do relatório foi fato, é uma obrigação a divulgação desses resultados para a mídia, até para exigir da atual gestão do conselho e direção do Fluminense as atitudes cabíveis nos campos estatutário, cível e criminal.

Esse relatório não pode ficar escondido pela transparência que a torcida exige, enquanto sócios estão chamando atenção para o “estranho” uso de nossa base!

Casos escandalosos e inexplicáveis da contratação recente de jogadores como Lucão, Orinho e outros, que não têm divulgados seus salários, nomes de empresários e duração de contratos, geram obstáculos, quem sabe planejados, para impedir a subida das jovens promessas de base que são vendidas a preço de banana como o caso do chamado “Jabaculê das Arábias”, sobre as negociações de Spadacio e Rafael Resende para um time dos Emirados Árabes por não terem “performado”.

Aliás, essa “performance” é a mesma que levou a gerarmos obstáculos por meses a fio da escalação do Marcos Filipe, que hoje começa a se destacar, para a contratação dos bisonhos Agenor e Rodolfo, que nos afundaram até a chegada do Muriel.

O caso atualmente do centroavante Evanilson é mais uma situação com cheiro de “jabaculê”, pois como um artilheiro de base não é retido, enquanto se contrata Lucão, diante da necessidade de jogadores na posição que temos?

A atual especulação cogitada na mídia de sua eventual aquisição, via um clube como o Tombense é algo inexplicável, com uma falta de transparência que traz a situação já conhecida de que há algo de podre no reino da Dinamarca.

Enquanto isso acontece no Fluminense, o Flamengo negocia Reinier por dezenas de milhões de euros, que já foi de nossa base e que até hoje não temos uma explicação para a sua saída.

É óbvio que se esses três jogadores da base que perdemos – Spadacio, Rafael Resende e Evanilson – fossem do Flamengo isso não aconteceria, pois as suas vendas não teriam arrecadado cifras inferiores de 150 a 200 milhões.

Não teremos futuro assim!

Qual a explicação? Incompetência? Leniência? Má fé? Jabaculê?

São por estas respostas que clamam todos os tricolores neste fim de ano melancólico.

Panorama Tricolor

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