Não tenho dúvida ao afirmar que nós, tricolores, estamos alegremente surpresos com a campanha realizada pelo Fluminense neste Campeonato Brasileiro, pelo menos até agora. Sem hipocrisia, não seríamos capazes de supor que, ao fim do primeiro turno, estaríamos no G4. Já nos daríamos por satisfeitos se estivéssemos na primeira página da tabela de classificação.
Só que isso não seria Fluminense. Esta acomodação de mero coadjuvante. O Fluminense nasceu para vencer. E cativou milhões de apaixonados com o brilho de suas vitórias. Não é aquele time que lutava todo ano para não ser rebaixado e vivia de alegrias efêmeras. Não é mesmo. O Fluminense é outra coisa.
Por isso, me dói o coração quando, em estúpidos programas de televisão, escuto que é mais difícil enfrentar o Fortaleza do que o Fluminense. Porra, vai tomar no cu! Com todo respeito ao Tricolor cearense, clube que merece toda a nossa admiração e respeito.
Ou seja, estão tendo que engolir o Flu. Que desça bem quadrado pela garganta desses imbecis. Que nossa fase se perpetue, que o time melhore ainda mais e possamos nos restabelecer em nosso lugar de direito, ou seja, entre ao maiores. Esta é a dimensão à qual pertencemos.
Domingo, contra o Grêmio, teremos um duelo no qual a vitória é fundamental. Nas rodadas posteriores, sairemos para enfrentar Palmeiras e Inter. Os três pontos sobre os comandados de Renato Gaúcho nos darão a gordura necessária para tão difíceis duelos.
Encerro a coluna agradecido: não é mais uma tortura assistir o Fluminense jogar. Não ficar torcendo para escapar da derrota – e, algumas vezes, até para perder de pouco. Como já disse anteriormente, o Fluminense não é isso. É o clube tantas vezes campeão.
Panorama Tricolor
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