É certo que o momento é grave, mas não há outra alternativa senão empurrar o Fluminense logo mais diante do Santos.
Frente a um adversário muito superior, o Tricolor terá que tirar leite de pedra para superar a péssima fase e começar a sedimentar sua fuga de mais um risco de rebaixamento.
É difícil encontrar um único ponto de apego que não seja na camisa, no passado, na torcida. A realidade atual do Fluminense é tenebrosa por várias razões, mas descrevê-las aqui será motivo de uma próxima coluna.
Por hoje, resta torcer ou torcer para que o Flu comece uma campanha digna da reação de 2009. Dez anos depois, mesmo com dois títulos brasileiros, ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais, dizem os versos de Antônio Carlos Belchior, por sinal um tricolor apaixonado pelo clube. O que o grande poeta diria agora? Será que faria grandes versos de resgate tricolor?
Agora são nove e meia da manhã. Penso nos meninos tricolores na hora do recreio. Já fui um deles e sinto saudade da infância, mas está muito difícil encarar a situação com a diversão da meninice.
O jeito é pensar positivo. Um amigo se apoiar no outro. Juntos no estádio ou na TV, ou ainda no rádio. Essa mistura contraditória de preocupação com autoconfiança é o que temos na fria manhã do Rio.
Tomara que a noite aqueça os corações.
É torcer ou torcer. Acreditar no inacreditável. Esperar o inesperado.
Vai que o velho Fluminense de guerra desafie a lógica?
Quem sabe, uma pequena migalha de alegria.
Panorama Tricolor
@PanoramaTri @pauloandel
#credibilidade
Legal saber que o autor de “Medo de avião” e “Rapaz latino americano” era tricolor. Sempre achei que fosse botafoguense. O negócio agora é Vencer ou vencer do tricolor Francisco Horta.