O ritual da arquibancada do Flu (por Patrícia Bahiense)

“Isso aqui é arquibancada, não é sofá!”

Não sei descrever o que sinto quando estou na arquibancada do Maracanã.

Existe todo um processo até chegar lá.

Primeiro, a expectativa de pegar os ingressos. Já abriu a bilheteria?

Depois, a ansiedade do dia do jogo.

Sempre antes, o look já está separado: qual a camisa escolhida para torcer?!

Passar o dia, sabendo que em algum momento estarei lá, junto a amigos e a outros torcedores, não tem preço!

“Ah, mas o Fluminense está mal na tabela, você mesmo assim vai ao jogo?”

Quem fala isso não é torcedor de verdade, ou não é tricolor.

Claro que irei ao jogo, só se eu não puder mesmo. Às vezes, acontece!

Chegar ao entorno do estádio. Já é emocionante! Procurar torcedores que estejam com a camisa igual a sua, estar no meio de um aglomerado de pessoas com a mesma vibração, não tem preço!

E subir a rampa do estádio mais lindo de todo o mundo!?

A primeira vez em 2025, foi emocionante. A camisa escolhida exatamente para aquele dia! Primeira vez usada!

Gritar gol?!?

O Fluminense precisava de gols! E é o que mais está acontecendo agora.

É muito bom poder gritar: “Fluminense vai jogar, eu vou ficar, louco da cabeça, nada me interessa!”. Cá entre nós, é um de meus cantos preferidos da torcida.

O outro, é não conseguir ficar sentada quando o Fluminense joga, afinal, lá é arquibancada. Quer sentar, fica no sofá.

Que venham as próximas arquibancadas e muitos gritos de gol!

Saudações tricolores.