A dor de corno proveniente da derrota na final do Campeonato Carioca durou pouco para a torcida tricolor. Isso porque o Fluminense voltou de Buenos Aires com uma vitória histórica sobre o River Plate, que resgatou nosso orgulho e nos fez avançar às oitavas de final da Libertadores como líderes do grupo.
Antes do jogo no Monumental de Nunez, poucos ousariam arriscar numa vitória do time comandado pelo técnico Roger Machado. E foram justamente as mudanças de Roger que propiciaram o triunfo. Além, é claro, da noite inspirada de Fred. O camisa 9 só não fez gol – mas aí já seria pedir demais ao homem que foi chamado pelo site da Fifa de maestro supremo.
As entradas de Samuel Xavier (jogou para cacete!) e Egídio nas laterais, e as de Gabriel Teixeira e Caio Paulista no setor ofensivo, deram uma nova cara ao Flu, cara de Libertadores. Aliás, Caio já está sendo chamado por alguns de “O Iluminado”, candidato a entrar no rol dos heróis inusitados – alguns diriam talismã. Tipo Alex Fidelinho, Adriano Magrão e outros mais.
Com Biel e Caio, marcamos a saída de bola do adversário, Fred e Nenê tiveram mais chances de mostrar categoria. Tudo bem, o time platino foi prejudicado pelo surto de covid, mas não foi só isso. O Fluminense jogou muita bola e mereceu a vitória.
Agora é esperar pelo sorteio das oitavas, que pode nos reservar outro grande desafio. Enquanto isso, mais pedreira. A estreia no Campeonato Brasileiro será já neste sábado, contra ninguém menos que o São Paulo, no Morumbi. Que possamos ver em campo um Fluminense, se não monumental, corajoso, bem escalado e honrando a camisa. Vamos em frente.