Renato Portaluppi, o Gaúcho!
Pela sétima vez.
O dono da icônica camisa sete “Ame o Rio” de 1995 está abaixo apenas de Zezé Moreira, Abel Braga e do uruguaio Ondino Viera, nesta ordem, como o técnico que mais comandou o Fluminense em sua centenária história.
A incluir a vitória de domingo sobre o Bragantino, na segunda rodada do Brasileiro por 2 a 1, são 203 jogos, dos quais venceu 87, empatou 52 e foi derrotado em 64 jogos. Foram 331 gols marcados e 274 sofridos. De importante, o seu primeiro título oficial como técnico: a Copa do Brasil de 2007 e um vice-campeonato sofrido no ano seguinte naquela Libertadores.
As outras passagens foram recheadas de altos e baixos. E desde a última, há 11 anos, Renato amadureceu e evoluiu como técnico de futebol.
Como jogador, é o maior ídolo da Historia do Grêmio e foi lá mesmo que, como técnico por cinco anos seguidos, conquistou mais uma Copa do Brasil e a tão sonhada Libertadores, seguida da Recopa Sul-Americana.
Em tempo: é o técnico com maior número de vitórias na história da Libertadores. Pode crer.
Sua mencionada evolução não o impediu de seguir tirando suas folgas e férias, jogando seu tradicional futevôlei nas areias de Ipanema, sempre abastecido com um chope bem gelado.
Mas afinal, o que nós, tricolores, podemos esperar de agora em diante?
Após os maravilhosos anos de 2022 e 23, vivemos em 2024 a mesma angústia com dois técnicos completamente diferentes, seja em estilo, temperamento e maneira de jogar. O último conseguiu evitar o que o primeiro não conseguia enxergar mas nem isso o fez melhor.
Bem, mas para ambos haverá uma coincidência temporária pois, como tiveram seus contratos renovados logo antes de suas demissões, receberão gordos salários sem trabalhar… Que planejamento…
Renato chegou para recuperar a confiança de um elenco de boa qualidade e extrair o máximo de seu conjunto, apesar de fragilidades óbvias.
Novos reforços chegarão?
Xerém se valorizará?
Fica a expectativa, mas por mais que ainda tenha aquele batido discurso cheio de clichês (“confio no meu grupo” e etc), possui personalidade forte o suficiente para promover mudanças, privilegiando a meritocracia.
São muitas as competições deste ano, todas importantes e difíceis. Conversar e descansar serão dois verbos a serem conjugados com frequência.
E falando em competição importante, a principal delas marca um jogo contra o Mamelodi Sundowns, da África do Sul, em um 25 de junho… trinta anos depois.
Saudações Tricolores.