É fácil compreender o desconforto das redações em estúdios com o Fluminense, mesmo diante da impecável campanha que temos feito neste 2012. Aliás, mais do que isso, como poderemos ver a seguir.
“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma.” (Joseph Pulitzer, ele mesmo uma flor de cheiro duvidoso)
Há muito, a imprensa convencional em geral, salvo honrosas exceções, subverte seu papel principal que é o de informar com isenção e correção absolutas. Interesses econômico-corporativos bloqueiam essa possibilidade de imediato. Todos sabem quais são os times “prediletos” da imprensa nacional, variando conforme cada região do país. Os “times do povo”, como se milhões de torcedores não optassem por outras equipes.
E claro, o Fluminense é algoz direto de um destes “times do povo”, o que tem lhe custado prejuízos incalculáveis no decorrer das décadas.
Contudo, é possível extrair outra percepção diante do cenário catastrófico que se desenha dentro da imprensa esportiva convencional: o incômodo profundo dos veículos “respeitáveis” para com as sete últimas temporadas em que o Fluminense, invariavelmente, tem assumido o papel de protagonista do cenário brasileiro do futebol, tanto para momentos bons quanto ruins.
Comecemos pela parte mais difícil: o revés. Mas tudo misturando céus e infernos.
Pouca gente se lembra hoje, mas o Fluminense estava pré-condenado ao rebaixamento em 2006. Os jornais faziam a festa. No fim do campeonato, com atuações impecáveis de Ricardo Berna, o tricolor frustrou os despeitados que vivem eternamente pela obsessão do fim dos anos 90.
O ano de 2008 não foi fácil. Nunca a Libertadores foi tão injusta com seu ator principal, depois de nossa belíssima campanha. O vice-campeonato abalou estruturas e fizemos um campeonato brasileiro sofrido. “Já estão rebaixados”, diziam. Depois de muita luta, a apoteose veio em um empate dramático contra o futuro tricampeão São Paulo em pleno Morumbi, para desespero dos contras. Vencemos mais uma batalha difícil.
Será preciso falar de 2009? Livros já foram publicados a respeito, teses pipocam no meio acadêmico. Tudo é pouco para explicar a maior reação de um time contra o rebaixamento na história do futebol brasileiro, que jamais será igualada. Após a guerra campal do Couto Pereira, até o título rubro-negro foi menos comemorado do que o devido: sentiram frustração pelo desabar da certeza de que o Fluminense seria a grande chacota do ano e desbancou os labozotas. Em paralelo, ainda perdemos a Copa Sulamericana por pouco, diante do estupor da altitude.
E os grandes momentos?
Em 2007, vencemos a Copa do Brasil heroicamente e o passaporte para a Libertadores acabou bisado no campeonato brasileiro, onde fizemos excelente campanha. Foram semeados os grandes passos da campanha internacional do ano seguinte.
Se 2009 era um revés, sem dúvida, depois ele pavimentou nosso espírito de equipe que culminaria no grande título de 2010, conquistado sem contestações racionalizadas. Até o Maracanã nos foi tomado antes do devido, mas não adiantou. Flu na cabeça!
O ano de 2011 teve uma “grande crise”: não chegamos ao tetra. Passou perto. Depois de um início de ano tíbio e prejudicado pela má-fé de quem se dizia “ético”, o Fluminense deu a volta por cima e conseguiu a classificação à segunda fase da Libertadores, tida como improvável apenas pelos de horizontes mais rasos. Ficamos pelo caminho contra o Libertad, o fim do ano nos deu nova vaga ao certame sulamericano. Hoje, em toda a América, não há quem não respeite o Fluminense fora do Brasil, fato que não é atestado apenas na míope – e mal-intencionada – rede de comunicação brasileira – outra vez, salvo exceções.
E agora? Eis 2012.
Éramos galinha-morta do campeonato do centenário (o quão pode ser jocoso quem comemora dois centenários em 117 anos?). O Fluminense vai acabar, o Fluminense vai morrer. No momento certo, surgimos fortes como nunca e o troco de 1957 foi devidamente dado nos 4 x 1 monumentais da grande final, liderado pelo gol apoteótico de Fred.
Não vencemos a Libertadores deste ano. Novamente fizemos uma jornada memorável. Partidas espetaculares, vencemos o Boca em seus domínios. Faltou pouco. Saímos, seguimos em frente. O que dizer deste campeonato brasileiro? Eu vos pergunto e replico a mim mesmo: qual de nós sonhava em termos nove pontos de vantagem sobre o segundo colocado, além de importantes vitórias a mais em relação aos perseguidores. Restam nove jogos e já vencemos um turno inteiro de adversários: dezenove triunfos. Apenas duas derrotas em vinte e nove jogos. Qual de nós contava com isso? Caros amigos, goste-se ou não do desempenho técnico ou da plástica do time do Fluminense em campo, negar a pujança na tabela de classificação é negar a própria alma. No passado, falavam do futebol feio do São Paulo hexacampeão brasileiro (de verdade) em 2006-2007-2008; perguntem a qualquer torcedor do Morumbi se a felicidade não foi plena mesmo assim.
Nada está vencido neste brasileiro.
Absolutamente nada.
Mas quem conhece futebol sabe que o tricolor tem hoje em mãos uma vantagem rara, difícil de ser tomada de quem tem mostrado tanta frieza, tanta capacidade de decisão, tanto equilíbrio.
Isso nada tem a ver com a sandice de comemorar pré-campeonatos, tão exaltada no outro lado da zona sul. Mas temos preciosos nove pontos de vantagem e, se soubermos administrar bem a situação, o Fluminense tem tudo para comemorar o tetracampeonato brasileiro. Nada está vencido, mas temos ouro nas mãos a cuidar.
De resto, é fácil entender o comportamento dos respeitáveis noticiários convencionais.
O Fluminense colocou os melhores do mundo para que comessem poeira.
Também isso lhes dói como adaga no peito. E como dói.
Navalha na carne. Ai-Jesus em riste.
Paulo-Roberto Andel
Panorama Tricolor/ FluNews
@PanoramaTri
Imagem:
Contato: Vitor Franklin
Sabemos o nome disso:
FlaPress.
Que muitos duvidam, entre eles, tricolores. Uma pena.
Mas estão sendo observados. Estão sendo desmascarados, estão se mostrando por eles mesmos. No desespero de quem não consegue concluir o “trabalho” começado, se descuidam, e por vários anos antes, já sem conseguir se esconder, estão à mostra para qualquer um ver.
Por isso indico o site/blog que sempre leio, e que se intitula o “melhor site contra a FlaPress”, e eu concordo:
AQIPOSSA
Para terem uma idéia, vejam a resposta ao caso dos tribunais nas mãos de flamenguistas assumidos: Flamerda, campeão SUBMUNDIAL – Onde isso vai parar?
Um abraço a todos. Falta pouco para o TETRA.
O Fluminense tem 9 pontos de vantagem sobre o vice-líder, observem o número de jogos transmitidos pela TV aberta do Fluminense mesmo com a melhor campanha da história dos pontos corridos.
É quase uma censura.
A grande mídia, aliada e patrocinadora do dito “maior do mundo”, usa daquele velho provérbio (um pouco distorcido): “se não pode vencê-los, apague-os”. É o que eles tentam, mas tem uma dificuldade enorme. Somos grandes e imortais! Vamos, FLUZÃO! Vamos ganhar mais esse! RUMO AO TETR4!!!