O maestro Paulo Henrique (por Rafael Bosisio)

Enfim, uma bela vitória num clássico com o rival! O Fluminense devia isso à sua torcida que, cansada de gols “cagados”, desejava uma vitória consistente e inconteste.

O Fla x Flu poderia ter diversos personagens; poderia até mesmo ter tomado outro rumo no primeiro tempo; mas, sem dúvidas, o nosso maestro PH Ganso se destacou, pois foi de vilão a herói em um intervalo de tempo.

Após perder o pênalti no final da primeira etapa, o meia-gênio, consciente da sua importância e do peso que aquele penal perdido poderia representar, voltou do intervalo apresentando o melhor do futebol brasileiro: passes desconcertantes de primeira e decisivos para os gols.

O primeiro, que desorientou completamente o zagueiro adversário, iniciando a jogada do primeiro gol, é digno das grandes noites do Maracanã, relembrando os toques econômicos, precisos e decisivos dos meias de outrora. Nosso maestro joga “de terno”.

Já no segundo gol, utilizou o antigo “ponto futuro” para encontrar o Martinelli – que por sinal fez uma grande partida –, que, como um ponta de lança, cruzou para o colombiano mais amado do Brasil, John Arias, finalizar de primeira para o gol. Com sorriso no rosto, calou com um belo gol quem insiste em dizer que ele faz corpo mole…

Jogo bom. Placar de 2 a 0 e créu! Kauã Elias riu! Lima fez. Arias debochou. E Ganso orquestrou.

A Orquestra Tricolor está afinada para a próxima terça-feira, diante do Athletico.