Semana de estreia no Brasileirão, em difícil partida contra um Fortaleza em crise e estamos todos focados, nas notícias da semana sobre SAF.

O pior é que são péssimas notícias até agora.

Primeiro, porque o valor noticiado em O Globo pelo jornalista Lauro Jardim, é muito baixo. Se a dívida do Fluminense está na casa do 1 bilhão, como R$ 500 milhões divididos em três anos, com R$ 270 milhões já em 2025, amenizam a exorbitante dívida? Um valor menor em 2026 e outro menor ainda em 2027 não dão conta.

O valor que o presidente vai supostamente receber é um completo absurdo. R$ 250 mil/mês, um bônus de cara de cinco milhões, contrato de cinco anos, podendo renovar por mais cinco anos e multa milionária em caso de demissão. Risível se não fosse no nosso Fluminense.

Para piorar, o clube emitiu uma nota no mesmo dia, só que a noite, dizendo que não confirmava e não desmentia a nota da manhã. Disse também que os valores aportados no futebol iriam também, para o social e o olímpico. Oi? Como isso pode acontecer?

O dinheiro da SAF deveria ir para o novo CNPJ do Fluminense SAF e não para a piscina ou sede social. Nem estatuto temos para isso. Não existe transparência. Ninguém sabe o que se passa, a não ser Mário Bittencourt, o VP Geral, o VP jurídico e o Assessor do Presidente e a BTG.

Ainda no mesmo dia, teve mais. Os áudios vazados do VP Geral. Falando absurdos. Um dia de horrores nas Laranjeiras.

No dia seguinte, descobrimos que a proposta que interessa é dividir o Fluminense em 18 cotas de R$ 10 milhões cada. Ué, só R$180 milhões? Sim, mas para os sócios minoritários. Os dois investidores mais pesados entrariam somados com R$ 320 milhões. E, se não estou equivocado, não tem CT e nem Laranjeiras nessa SAF.

É ou não é uma zona isso?

É, ou não é, uma tentativa de golpe, e golpe baixo no Fluminense?

Dia 14/4 teremos um circo armado no Conselho Deliberativo? Teremos votação contrária à vontade do presidente? Teremos apenas um comunicado do presidente e partiremos para uma Assembleia Geral?

Tudo muito nebuloso no Fluminense. O que é triste.

Acho que os sócios deveriam comparecer em peso, para mostrar a insatisfação pela forma como o assunto é tratado pelo Mário Bittencourt.

É necessário deixar claro, que o Fluminense tem dono: são seus sócios e torcedores. Não o Mário Bittencourt.

Diga não à SAF do Mário. Ela é um golpe baixo.

Saudações Tricolores.