O Fluminense faz contra o América/MG, um adversário que sempre foi carne de pescoço e que luta desesperadamente contra o rebaixamento, a partida mais importante do ano. Veja a que ponto chegou novamente o outrora vencedor clube das Laranjeiras, mais uma vez decidindo sua permanência na série A no campeonato do brasileiro, ao invés de disputar as primeiras posições da tabela como clube gigante que é.
Por tudo o que fez, ou que não fez a gestão Tricolor, o rebaixamento seria um castigo merecido a esse bando de sanguessugas que apequenou o Fluminense. A questão é que não se trata de uma empresa, nem de um clube de peteca. Trata-se do destino, da reputação e do futuro do Fluminense Football Club. O descenso, embora as chances sejam pequenas, representaria diante do caos financeiro em que está mergulhada a Instituição, significaria muito provavelmente o fim do futebol Tricolor.
Portanto, muito embora o presidente Pedro Abad e sua claque mereçam o pior dos pesadelos, o Fluminense e sua torcida não podem pagar pela irresponsabilidade e a desídia dessa escumalha, que pilhou os cofres do clube através da malversação de seus recursos em virtude de uma calamitosa administração que privilegiou apadrinhados, pagou fortunas a executivos que nada de útil produziram e ainda dilapidou o patrimônio do clube, investindo num elenco de baixíssima qualidade técnica e vendendo jogadores da base por preços vis.
Antes tarde do que nunca, a demissão do inepto Marcelo Oliveira serve de alento para que esse time possa, pelo menos, arrancar um empate salvador contra o time mineiro. O seu substituto, ao que parece, já detectou parte do problema e barrou alguns jogadores que não estavam comprometidos com o Fluminense.
É importante, independentemente da qualidade técnica, que só entre em campo numa partida de tamanha importância, aqueles que tenham condições de honrar a camisa Tricolor.
O torcedor também terá um papel fundamental. É o último jogo, o jogo decisivo e o apoio das arquibancadas será preponderante para a salvação do Fluminense, não apenas do rebaixamento, mas sobretudo de um descenso que poderia ter consequências definitivas para o próprio futebol do clube que, imerso no caos financeiro, dificilmente teria condições de vir novamente à tona, retornando à divisão de elite, que é o seu lugar de costume.
Se os deuses do futebol conspirarem a favor, depois será a hora de cobrar com veemência o afastamento de todos os malfeitores do clube, a começar pelo seu presidente. O ano de 2019 deve marcar uma nova era Tricolor, onde a força de seu torcedor deve ser capaz de expurgar do clube essa turba de incompetentes, para dizer o menos, devolvendo-o aos Tricolores unicamente comprometidos com a sua história, com a sua a grandeza, com a sua a tradição e, especialmente, com o futuro do Fluminense Football Club.
Panorama Tricolor
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