Amigos, amigas, a partida do último sábado, em que o Fluminense venceu o Santos por 1 a 0 no Maracanã, teve pelo menos um aspecto curioso. O Tricolor foi a campo com um time rejuvenescido em relação às escalações que nos acostumáramos a ver.
Iniciamos o jogo com somente três jogadores com mais de 30 anos em campo: Fábio, Samuel Xavier e Germán Cano, sendo que um deles era o goleiro e o outro o centroavante. Qual foi o efeito prático disso?
Ao que tudo indica, ganhamos intensidade e consistência na marcação, haja vista o fato de Fábio praticamente não ter sido, ao contrário das jornadas pregressas, importunado pelos atacantes santistas. E percebam que estamos falando do mesmo Santos que fez dois no Botafogo na Vila Belmiro e que andou criando outras chances no empate da rodada passada.
Acredito que tal indicador deva ser levado em conta para o momento em que Diniz tiver que escalar o Fluminense para as próximas partidas, a começar pelo duelo de daqui a pouco na Argentina. Não vejo problema em ter veteranos na equipe, contanto que sejam capazes de causar desequilíbrio técnico ao nosso favor e que não sejam a maioria na escalação.
De qualquer forma a própria escalação do jogo contra o Santos já mostrou que temos peças para fazer esse ajuste fino, para que possamos recuperar de forma sustentável o futebol que praticamos no primeiro quadrimestre, projeto para o qual deverá colaborar bastante o retorno de Alexander, que deve ocorrer nas próximas semanas.
Essa é a boa notícia ao se fecharem as cortinas do mês de julho, quando, em cinco partidas pelo Campeonato Brasileiro, obtivemos duas vitórias, um empate e duas derrotas, um desempenho medíocre, que teve seu ponto mais crítico na pior partida do ano, contra o São Paulo, aquela em que o mapa de calor mostrou o time do Fluminense atuando praticamente o tempo todo dentro da própria área.
Por outro lado, tivemos momentos promissores, como na vitória sobre o Inter, o segundo tempo do empate com o Flamengo e alguma coisa vista nas partidas contra Coritiba e Santos. Espero que tenha sido a travessia que nos tenha trazido do caos para a realização.
Para isso, Diniz não pode mais repetir erros como escalar Felipe Melo como titular e deixar Martinelli no banco.
Saudações Tricolores!