Com a vitória sobre o Ceará e o empate entre São Paulo e Galo, o Fluminense garantiu presença na fase de grupos da Libertadores na próxima temporada. Um desempenho digno, haja vista a desigualdade orçamentária em relação a alguns clubes do futebol brasileiro.
Não creio que uma instituição da grandeza do nosso Tricolor deva se contar apenas com isso. É muito pouco para o que somos. Mas a escalada rumo ao lugar que merecemos – e ao qual pertencemos – é gradual. E parece estar em curso.
Campeão carioca, classificado para a fase de grupos na Libertadores, vencedor na maioria dos clássicos, o Fluminense, mesmo com alguns momentos de apagão, cumpriu uma trajetória aceitável dentro de suas limitações. A torcida voltou aos estádios. Isso é bom.
Não gostaria, contudo, que interpretassem minhas palavras como defesa da atual administração do clube. Também não sou um opositor tão ferrenho quanto vários amigos meus. Quero ver o Flu vencedor, campeão, seja quem for que o esteja presidindo.
Portanto, se queremos continuar essa trajetória de retorno ao topo, precisamos de um elenco robusto e de qualidade. Seja qual for o presidente eleito no final deste mês. O atual, se ganhar, já até prometeu reforços de peso; caso a oposição triunfe, acredito que não abrirá mão disso também. É fundamental.
Desde aquela fatídica derrota na disputa de pênaltis em 2008, na noite em que o Maracanã recebeu a mais linda festa de todos os tempos, essa Libertadores é uma obrigação para o Fluminense. Dói ver o arquirrival conquistá-la, um time que treme perante nós.
Sim, temos condições de ganhá-la. É só fazer a coisa do jeito certo.