Tudo bem, ainda é muitíssimo cedo para falar alguma coisa. O time alternativo do Fluminense teve muita dificuldade com a Cabofriense de Alfredo Sampaio e com o campo irregular de Bacaxá. Contudo, a vitória de 1 a 0 na estreia da equipe no Campeonato Carioca, fez a torcida tricolor sonhar com dias melhores. E o técnico Odair Hellman teve parcela fundamental na obtenção do resultado.

Em meados do segundo tempo, quando o Flu tinha permitido ao adversário exercer relativo domínio, Odair mexeu no time. E o fez com aspiração de vitória: colocou três atacantes. Nada de lateral por lateral, volante por volante; lançou três atacantes. E um deles teve participação decisiva: Matheus Alessandro.

O esquecido, diria até renegado, atacante oriundo da Taça das Favelas, vinha de um empréstimo no qual teve poucas chances. Só integrou o banco de reservas nesta partida devido à impossibilidade de escalação de outros jogadores. E não é que foi ele que clareou as coisas para o nosso lado?

Odair teve a sensibilidade de observá-lo nos treinos, relacioná-lo e mais: colocá-lo em campo no momento certo. A jogada do gol de Nenê, marcado após passe do estreante Hudson já nos momentos finais da partida, teve início com a ousadia de Matheus Alessandro.

Nosso treinador mostrou que, além de conhecer futebol, entende de Fluminense – clube pelo qual atuou durante anos de chumbo. E nós, tricolores, gostamos disso, de gente que saiba o que representam essas três cores. E que as leve no coração.

Tenho certeza que teremos um ano melhor do que os que passaram recentemente. Sim, estamos em reconstrução: trabalho sério, salários em dia, time guerreiro, quem sabe até ídolo voltando. A torcida tricolor merece. Vamos com fé buscar essa taça.

Panorama Tricolor

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