A importantíssima vitória de virada sobre o Internacional no Maracanã, não foi apenas, simplesmente, o primeiro triunfo do Fluminense neste Campeonato Brasileiro. Foi uma amostra de que, se com um mínimo de organização e um máximo de vontade de vencer, podemos encarar os chamados “bichos-papões” sem medo de passar vergonha.
Sei que ainda falta muito, muito mesmo, para o time tricolor se tornar uma equipe competitiva e confiável da forma que desejamos. Mas é inegável que há evolução. As entradas de Luccas Claro e Michel Araújo deram mais consistência à defesa e ao meio-de-campo. Contra o Inter, até Egídio voltou a aparecer bem pela lateral esquerda. Dodi também merece elogios, está jogando muito.
Contudo, o diferencial continua sendo a dupla formada pelos promissores Marcos Paulo e Evanílson. O primeiro é o cara que bota na cara do gol; o segundo, aquele que mete a bola para dentro. Tem dado certo. Desfrutemos enquanto podemos vê-los envergando a camisa tricolor – os europeus estão de olho neles e até no Luiz Henrique, que mal “quebrou a casca do ovo” e já desperta cobiça.
Nesta quarta-feira teremos um duelo que possui história. Tivemos embates épicos com o Bragantino nos anos 1990. Sempre foi um adversário duro para o Fluminense, e desta vez, precisando da vitória, jogando em casa e aditivado pela grana da Red Bull, não será diferente. Contudo, se continuarmos em rota de evolução, temos chance de obter com um bom resultado.
Após a suspeita de Covid-19, Odair Hellmann estará à beira do campo em Bragança Paulista. Mesmo não sendo, ainda, um estrategista de ponta, parece ter arrumado um jeito de utilizar bem a peças que possui. E, importante, cobra raça de seus comandados o tempo todo. Joga junto e isso é importante.
Tomara que, a cada jogo, o Fluminense fique mais próximo daquele que já estamos esperando há um bom tempo. Aquele que nos fez apaixonarmo-nos, perdidamente, por essas cores que traduzem tradição.
Panorama Tricolor
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